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VIDA URBANA

Após ter gêmeos, jovem engravida de quadrigêmeos em Campina Grande

De acordo com médico, estimativa é de um para 600 mil casos. 

Publicado em 10/04/2017 às 11:23

Aos 23 anos de idade, a balconista Jéssica Priscilla já é mãe de gêmeos e tem irmãs e primas também gêmeas, algo que se tornou comum na família. A novidade agora é que a família vai ganhar mais quatro pessoas, com a gravidez de quadrigêmeos de Jéssica. A descoberta de que estava carregando quatro bebês na barriga foi há dois meses e a gestação é considerada de alto risco.

Quando descobriu que estava grávida, Jéssica fez uma ultrassonografia que identificou três bebês. Confessa que recebeu a notícia em choque, que logo se transformou em entusiasmo. Na segunda ultrasson os médicos descobriram mais um bebê e como já estava se acostumando com o fato de que seria mãe de mais três filhos, a descoberta de mais um só foi motivo de alegria. “Eu tomava anticoncepcional e foi uma surpresa engravidar, ainda mais de quatro bebês”, disse.

Agora está com quatro meses de gestação. Teve que largar o emprego para ter repouso total, por orientação médica. Como o marido trabalha de vigilante e não tem muito tempo de ficar em casa, a mãe de Jéssica está ajudando a cuidar da casa, dos filhos e da gravidez.

O acompanhamento médico é feito no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, onde Jéssica faz o pré-natal de alto risco. Ao falar do futuro, a palavra que resume tudo é ansiedade. “De 15 em 15 dias eu faço acompanhamento no Isea e estou bastante ansiosa. Todos da família estão felizes e também esperam receber os bebês com muito carinho”, pontuou Jéssica.

Gravidez múltipla é considerada rara

De acordo com o obstetra, Antônio Henriques, gravidez múltipla é sempre rara e quanto maior o número, mais difícil de acontecer ela é. O médico informa que não se tem estatísticas nacionais confiáveis, mas gestações de trigêmeos, por exemplo, ocorrem nos Estados Unidos com uma frequência de 120 para cada 100 mil, sendo que dessas, apenas cerca de 32 são espontâneas e o restante decorrem de fertilizaçãoin vitro.

Já para quadrigêmeos, sem que haja fertilização em laboratório, a incidência é estimada em uma para cada 600 mil gestações, conforme informou o médico.

O obstetra alerta que o principal risco para esse tipo de gestação é a possibilidade de que o parto seja prematuro. “Também tem a questão de que a gestante aumente a incidência de outros problemas como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia.

“Por causa disso, há uma necessidade de que o acompanhamento seja realizado de uma forma mais cuidadosa, uma vez que várias complicações podem advir nesse tipo de gestação” explica.

Sobre as prováveis causas para se ter uma gravidez múltipla, o médico explica que exite uma tendência familiar para esse tipo de gravidez, mas ainda não se sabe exatamente o motivo pelo qual as mesmas são mais comuns em determinadas famílias.

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Jornal da Paraíba

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