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VIDA URBANA

Areia de açude é fonte de renda em Campina

Material é extraído de forma irregular por moradores do bairro de Bodocongó.

Publicado em 25/09/2011 às 8:00

De olho no valor comercial que a areia representa, moradores do bairro de Bodocongó, em Campina Grande, estão extraindo este material de forma irregular no Açude de Bodocongó. De acordo com João Gonçalves, 58 anos, morador da Vila Juvêncio Arruda, a atividade é realizada diariamente por um grupo de oito pessoas, que moram nas proximidades do açude. “Estou desempregado e esta é uma forma que encontrei para conseguir algum dinheiro”, justificou.

Segundo o operário Edson Ribeiro, 18 anos, são retirados em média 10 caminhões de areia do reservatório. “Vendemos a carga por R$ 50 a proprietários de material de construção da região e usamos em algumas pequenas construções”, disse ele. Todo o trabalho é realizado sem licença ambiental e é executado inclusive por adolescentes.

O valor de um caminhão de areia com 12 metros, comprado a um fornecedor legalizado, custa cerca de R$ 200. Em Campina, o metro é vendido ao consumidor final por até R$ 50.

Roberto Almeida, coordenador da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) em Campina Grande, informou que os principais fornecedores legalizados estão na região do Rio Paraíba, nas cidades de Barra de Santana, Cabaceiras e Boa Vista. “A retirada do material no local é irregular, no entanto é um mal necessário já que 60% do Açude de Bodocongó está assoreado”, informou.

Alana Carvalho, coordenadora do Meio Ambiente do município, afirmou que toda extração mineral precisa ser autorizada pela prefeitura ou pela Sudema.
“Não temos conhecimento dessa ação, mas é preciso realizar uma vistoria para verificar o volume diário do que é retirado e, a partir disso, analisar se existe um impacto ambiental positivo ou negativo”, explicou Alana.

Para o promotor do Meio Ambiente, José Eulâmpio Duarte, a extração de areia no local é avaliada de forma positiva. “A princípio, desde que exista licença para tal fim, não vejo prejuízo para o açude, a ação até contribui para reduzir o assoreamento, que é um dos sinais da situação degradante em que ele se encontra”, disse.

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Jornal da Paraíba

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