VIDA URBANA
Associação entra com nova ação contra concurso da Polícia Civil
Associação de deficientes reclama de exames físicos do concurso e quer extinção do teste em novo edital. Além disso, a Asdef quer reserva de vagas de delegado.
Publicado em 29/01/2009 às 17:46
Da Redação
A Associação dos Deficientes e Familiares (Asdef) entrou na tarde desta quinta-feira (29) com uma ação civil pública no Tribunal de Justiça da Paraíba contra o edital do concurso da Polícia Civil. A ação pede a extinção de teste físico para deficientes e a inclusão de vagas para o cargo de delegado para essas pessoas portadoras de deficiência.
De acordo com o presidente da Asdef, Francisco Izidoro, desde de outubro de 2008, quando o primeiro edital do concurso foi publicado, a associação já entrou com uma ação, mas em audiência marcada nesta época nada foi resolvido. Um outro edital teria sido publicado depois disso, mas segundo o presidente, ele não teria atendido às exigências da associação.
Com isso, a Asdef pediu ao curador do cidadão Valberto Lira que entrasse com uma ação para impedir que os direitos dos deficientes sejam garantidos. Mas ao voltar do recesso judiciário, o promotor se declarou suspeito para julgar o caso, já que seu filho participará do concurso.
“O promotor demorou três meses para se declarar suspeito, mas mesmo assim entramos com a ação”, criticou Izidoro denunciando ainda que no último concurso da Polícia Civil realizado em 2003, havia vagas do cargo de delegado reservadas para deficientes físicos. Izidoro afirma ainda que no país existem dez estados que reservam essas vagas.
Até o momento a redação do Paraiba1 não conseguiu entrar em contato com o curador Valberto Lira para comentar sobre as acusações.
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