Atividades unem ensino e cultura

Uma característica do Paralapracá é o estímulo para que os professores façam contatos com a sociedade e se alimentem da cultura local.

“Todo mês focamos na vida e obra de algum artista”, afirma a assessora Lilian. Os encontros mensais realizados entre a assessora local do Instituto, a supervisora da Secretaria de Educação e os coordenadores das instituições contam com a participação de músicos, cordelistas e jornalistas que ajudam a construir o conteúdo cultural que se trabalha nas creches. “Tivemos o prazer de conhecer a cantora campinense Adília Uchoa, por exemplo”, afirma Priscila Magrin.

Os próprios profissionais da educação envolvidos sentem-se estimulados a ampliar o conhecimento e fazer mais cursos. Foi o que aconteceu com a orientadora educacional Suely Alves, coordenadora do projeto nas creches Vovó Adalgisa, no Mutirão, e Félix de Araújo, em Bodocongó. A orientadora disse que passou a fazer mais cursos de capacitação após o projeto.

“Comecei minha especialização em psicopedagogia, que trabalha as dificuldades de aprendizagem de crianças. Me encanta o acompanhamento que temos”. A coordenadora falou ainda do resultado que mais lhe emocionou trabalhando com o Paralapracá. “Eu nunca esqueço de uma criança que passou a andar, quando trabalhávamos com o 'tapete das emoções'. Se trata de um tapete com elementos como algodão, milho e outros elementos, onde a criança sente onde está pisando”, afirma Suely Alves.