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VIDA URBANA

Atraso no serviço de entrega dos Correios

Moradores da Grande João Pessoa reclamam de atraso nas entregas dos Correios e sindicato diz haver déficit de carteiros em atividade. 

Publicado em 24/04/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 14:52


O atraso na entrega de correspondências realizada pelos carteiros tem sido frequente em bairros de João Pessoa e Região Metropolitana, segundo os moradores. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB), os 350 profissionais que atendem todos os bairros da capital e ainda as cidades de Bayeux, Cabedelo e Santa Rita são insuficientes para a demanda que chega diariamente às agências da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), o que gera acúmulo de material e dificuldades na entrega.

Conforme a assessoria de comunicação da ECT, somente na capital existem 285 carteiros trabalhando efetivamente. No entanto, em bairros como Tambiá e Baixo Róger, os moradores reclamam da demora na entrega de documentos. Segundo a dona de casa Vanusa Gomes, que mora no baixo Róger, as contas sempre chegam com atraso à residência dela. “Fora as contas sempre chegarem com atraso e eu sempre pagar com multa, elas não são entregues na minha casa. Os Correios sempre deixam as correspondências de todos os moradores dessa rua na 'Cocheira'”, reclamou.

Com a dona de casa Janaína Fernandes, que também mora no mesmo bairro, o problema se repete, principalmente com as faturas de cartão de crédito. “ Todo mês é a mesma coisa, já estamos acostumados com o atraso. O jeito que tem é pagar com multa mesmo”, lamenta. O presidente do Sintect-PB, Emanuel Souza, informa ainda que o atraso com as entregas acontece ainda nos bairros de Mangabeira, Valentina, Colinas do Sul e loteamentos próximos. De acordo com o sindicalista, seriam necessários mais 100 carteiros para atender os serviços da cidade.

“A média de crescimento anual dos serviços dos Correios é de 20%, mas a empresa trabalha no sentido inverso e não aumenta o número de funcionários com a contratação dos concursados.

Do concurso realizado em 2011, nós reivindicamos para a Paraíba a convocação de 200 carteiros e 200 atendentes comerciais. Ao invés disso, a empresa tem contratado serviços de terceirizados, que não têm o mesmo desempenho dos carteiros”, disse Emanuel.

Ainda segundo informações do presidente do Sintect-PB, os serviços de entrega de correspondências ficam ainda mais prejudicados quando há o afastamento dos carteiros por motivo de saúde ou férias. “Cada carteiro tem uma área específica para trabalhar. Então, quando um entra em férias, não tem quem assuma, senão pode sobrecarregar o profissional”, completa Emanuel Souza.

A assessoria de comunicação da ECT informou que, no concurso público realizado em 2011, cuja vigência segue até outubro deste ano, já foram contratados 36 carteiros somente na capital. E ainda existe a previsão para contratar mais 20 pessoas que estão no cadastro de reserva. Além disto, um novo concurso será realizado ainda este ano, porém ainda não há previsão do quantitativo de vagas para a Paraíba. Sobre o atraso relatado pelos moradores, a assessoria informou que desconhece a reclamação e que a distribuição domiciliar na cidade está regular, o que não impede, entretanto, que existam atrasos pontuais ou ocasionais.

Endereçoes precisam ter CEP

Para que os carteiros entreguem as correspondências nos endereços indicados, é necessário que as localidades tenha o Código de Endereçamento Postal (CEP) devidamente regularizado, conforme a Portaria Nº 567/11 do Ministério das Comunicações. O documento diz ainda que os logradouros e vias devem dispor de placas indicativas de nomes instaladas pelo órgão municipal ou distrital responsável, com imóveis que apresentem numeração de forma ordenada, individualizada e única.
De acordo com a assessoria da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), todas as localidades em que estes critérios são atingidos, há distribuição postal regular, sem a necessidade de contratação de mais carteiros.
Para um logradouro receber um CEP, a prefeitura precisa fazer um levantamento e, através de decreto ou projeto de lei, oficializar o nome da via para que os Correios possam cadastrar um CEP. Antes deste procedimento, a Secretaria de Planejamento (Seplan) deve encaminhar ofício com a lei criada pela Câmara dos Vereadores, juntamente com a localização da rua e o seu respectivo nome. Com o CEP cadastrado, os Correios fazem um projeto para dimensionamento de recursos e, uma vez o projeto sendo aprovado, os recursos são disponibilizados para a contratação de novos carteiros.

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Jornal da Paraíba

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