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VIDA URBANA

Audiência discute termelétrica em Campina Grande

Construção de termelétrica com capacidade de gerar até 73 megawatts de energia é discutida em audiência nesta quarta (11).

Publicado em 11/01/2012 às 6:30


Uma audiência pública vai discutir hoje, em Campina Grande, a construção da segunda termelétrica da cidade. Na reunião, que ocorrerá às 9h, no teatro Rosil Cavalcanti, serão apresentadas as análises complementares ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Unidade Termelétrica Lambari.

Caso receba a licença ambiental da Superintendência Estadual de Administração do Meio Ambiente (Sudema), sua estrutura funcionará no mesmo local onde está instalada a termelétrica Borborema Energética S/A, no bairro Velame, e o empreendimento será gerido por esse mesmo grupo empresarial.

O projeto prevê a geração de 73 megawatts de energia elétrica, capacidade suficiente para suprir as necessidades de uma cidade de160 mil habitantes. Após a emissão da licença ambiental, a expectativa da empresa responsável pela termelétrica é de que ela fique pronta em oito meses.

A realização da audiência pública visa garantir a participação da sociedade na discussão do impacto ambiental que deverá ser gerado com a instalação da Lambari, oportunizando o debate entre os posicionamentos contrários e favoráveis ao seu funcionamento.

Grupos ligados à defesa do meio ambiente são contra a instalação da usina, pelo fato de sua fonte de geração de energia ser o OCB1, um tipo de óleo pesado derivado de petróleo. O argumento é de que a queima desse combustível trará danos ambientais para toda a região e tem potencial para gerar problemas respiratórios na população.

Sérgio Cândido, gerente administrativo e financeiro da Energética Borborema, afirma que na verdade falta informação por parte daqueles que usam a bandeira da defesa do meio ambiente para se posicionar contrariamente à construção do novo empreendimento.

“Vamos levar para o debate técnicos da Petrobras com amplo conhecimento sobre o assunto. Todos sabem que a Petrobras defende a sustentabilidade e conosco também não é diferente.

Nosso objetivo não é trazer problemas, mas desenvolvimento para a cidade”, argumentou. O gerente disse ainda que a queima do combustível em questão é feita dentro de padrões internacionais.

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Jornal da Paraíba

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