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VIDA URBANA

Aumenta em 25% a procura pelo curso preparatório para adoção da Justiça

A reunião é uma etapa obrigatória dentro do processo de quem quer adotar.

Publicado em 10/07/2019 às 7:00 | Atualizado em 11/07/2019 às 7:25


                                        
                                            Aumenta em 25% a procura pelo curso preparatório para adoção da Justiça
Mikael Damkier

Saltou de 64 para 80 o número de participantes no Curso Preparatório de Adoção, promovido, em João Pessoa, pela 1ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Paraíba. A capacitação teve início nesta terça-feira (9) no Auditório da Faculdade Maurício de Nassau e se encerra na noite desta quarta-feira (10), com o objetivo de orientar as pessoas que desejam adotar uma criança ou adolescente.

De acordo com a psicóloga do Setor de Guarda da Vara da Infância e Juventude, Goretti Abrantes, até esta manhã, houve adesão de mais interessados. “Com a divulgação feita, outras pessoas resolveram participar, visto que o curso é uma etapa obrigatória dentro do processo. Alguns pretendentes à adoção entraram em contato hoje mesmo e vieram. Há participantes de João Pessoa, Alagoinha, Bayeux e Santa Rita”, expôs.

Goretti Abrantes revelou, também, que a participação no curso é um pré-requisito obrigatório para a adoção, exigido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A capacitação é realizada por polos (João Pessoa, Campina Grande, Sousa, Patos, por exemplo), ocorrendo, geralmente, três vezes por ano.

Na ocasião, muitas informações são agregadas aos pretendentes, podendo gerar algumas mudanças de percepções sobre o assunto, conforme vem observando a psicóloga ao longo dos cursos. “As pessoas chegam com muita vontade de adotar, mas sem as noções do processo. A capacitação as prepara, oferecendo suporte teórico, psicológico, jurídico e educativo, orientações sobre o que ler em relação à matéria. Muitas vezes, elas mudam o perfil a respeito das crianças desejadas e lidam melhor com as questões que envolvem a adoção”, analisou.

A abertura foi feita pelo juiz titular da unidade e coordenador da Infância e Juventude da Capital, Adhailton Lacet, e por membros da Defensoria Pública e do Ministério Público, que levaram aos participantes os aspectos jurídicos da prática.

Durante todo o curso, os pretendentes também vão ter acesso a conteúdos relacionados aos aspectos pedagógicos, sociais e psicológicos, bem como as experiências de pessoas que adotaram. Ainda participarão de oficinas e de rodadas de perguntas para esclarecimento de dúvidas.

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Angélica Nunes

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