VIDA URBANA
Banco de dados sobre médicos na PB está disponível para pacientes
Ferramenta é determinação do CFM, publicada há uma semana, nas já funciona na Paraíba há mais tempo.
Publicado em 25/09/2018 às 12:40 | Atualizado em 25/09/2018 às 18:15
A Paraíba está entre os estados que tinham se antecipado a uma norma recente do Conselho Federal de Medicina (CFM), que publicou uma resolução que obriga os Conselhos Regionais a disponibilizarem informações sobre os médicos para o público. A resolução foi publicada na quarta-feira (19) no Diário Oficial da União (DOU). Mas, segundo a secretaria do CRM na Paraíba, o instrumento paraibano já existe há bastante tempo, mas era pouco conhecido. O banco funciona no site do CRM-PB.
Os dados sobre todos os médicos com registro no órgão podem ser consultados no site da entidade. A ferramenta permite verificar a situação do registro do profissional: além de saber se o médico está regular, também é possível saber se o cadastro foi transferido de ou para outro estado, se o profissional morreu e até se teve cadastro cancelado em outros estados.
Informações sobre médicos
O paciente ainda tem acesso à foto do profissional e ao seu endereço profissional. A pesquisa pode ser feita a partir de vários critérios: número de cadastro, nome, cidade de atuação ou especialidade, além de ser possível fazer uma combinação de vários critérios.
O cadastro também inclui inscrições provisórias, estudantes e profissionais estrangeiros. A norma também prevê a divulgação pública de qualquer restrição ética e apenas a foto pode ser retirada caso o médico solicite - mesmo assim, depois de análise do pedido.
As informações também estarão disponíveis no aplicativo de celular lançado pelo CFM, o ‘Busca de Médicos CFM’. O aplicativo está disponível para uso em aparelhos com o sistema Android e IOS.
Medida após após morte de paciente
A medida foi criada para garantir maior segurança ao paciente que poderá consultar qualquer informação sobre o profissional que o atender. De acordo com CFM, essa era uma demanda antiga que acabou se intensificando com casos recentes como o do médico Denis Cesar Barros Furtado, de 45 anos, conhecido como Dr. Bumbum. Ele é acusado de homicídio qualificado pela morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que acabou morrendo horas depois de uma cirurgia de preenchimento de glúteos.
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