VIDA URBANA
Covid-19: barreiras sanitárias são instaladas para reduzir mobilidade na Paraíba
Transporte intermunicipal, balsa de Lucena e a construção também estão suspensos.
Publicado em 20/05/2020 às 9:01 | Atualizado em 20/05/2020 às 15:33
Entrou em vigor nesta quarta-feira (20) o novo decreto estadual que estabelece medidas mais duras para reduzir o trânsito de pessoas na Paraíba, como medida de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Além de barreiras sanitárias nas entradas das principais cidades, estão interrompidas as atividades do transporte intermunicipal, a travessia de balsa no trecho Cabedelo/Costinha, no Litoral Norte da Paraíba.
Todos os terminais rodoviários pertencentes ao estado ficarão fechados até o dia 31 de maio, assim como ficou definido no novo decreto do governador João Azevêdo (Cidadania) no último sábado (16). O mesmo vai acontecer com a travessia da balsa de Cabedelo, que está com as viagens suspensas.
Para isso serão instaladas barreiras sanitárias nas rodovias PB-008 e PB-018 (Conde), PB-025 (Lucena), PB-034 (Alhandra/Caaporã), PB-044 (Caaporã/Pitimbu) e no terminal hidroviário de Cabedelo. O acesso a esses municípios ficará restrito aos moradores e às pessoas que trabalhem nas atividades consideradas essenciais, ou para tratamento de saúde, devidamente comprovados.
Construção Civil
Além das medidas para reduzir a mobilidade no estado, o decreto estadual também prevê a suspensão das atividades da construção civil – com exceção das obras relacionadas às necessidades da pandemia da Covid-19 e emergenciais – na Região da Grande João Pessoa, abrangendo os municípios de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Conde, Santa Rita, Alhandra, Caaporã e Pitimbu, bem como em Campina Grande, Queimadas, Lagoa Seca e Puxinanã.
devido à autonomia concedida pelo Supremo Trubunal Federal (STF) para definir as medidas de enfrentamento a Covid, algumas prefeituras, como Cabedelo e Campina Grande, editaram decretos próprios liberando a continuidade das atividades da construção civil na cidade, em confronto com o decreto do governador João Azevêdo.
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