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VIDA URBANA

Cai número de analfabetos na PB

Pesquisa do IBGE revela redução do analfabetismo nos últimos 11 anos; percentual reduziu significativamente entre os adolescentes.

Publicado em 28/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:43

A quantidade de pessoas não alfabetizadas na Paraíba passou de 869 mil para 668 mil pessoas, nos últimos 11 anos. Os números integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e revelam ainda que o percentual de analfabetos diminuiu de maneira mais significativa entre os adolescentes.

O estudo contabilizou dados de pessoas a partir dos cinco até os 60 anos ou mais de idade. Em 2001, segundo a Pnad, 64 mil jovens com idades de 13 a 17 anos não sabiam ler e escrever. No ano passado, o número caiu para 12 mil, o que representa uma redução percentual de 81,25%.

A estudante Nayara Aguiar faz parte do grupo que aprendeu a ler e a escrever ainda na infância e conseguiu completar o ensino regular na fase da adolescência. Embora não tenha conseguido o êxito de passar no vestibular no ano passado, ela conta que pretende continuar os estudos para ingressar no ensino superior no ano que vem.

“Já estou inscrita no Exame Nacional do Ensino Médio e pretendo disputar uma vaga em uma universidade pública. Se não der certo, vou tentar conseguir uma bolsa em uma faculdade particular, mas não vou parar os estudos”, declarou a jovem.

Com as crianças dos 5 aos 12 anos, o quantitativo de analfabetos registrou queda de 58,82%. Conforme a pesquisa, o número de crianças analfabetas nesta faixa etária caiu de 238 mil, em 2001, para 98 mil, até o ano passado. No entanto, o quantitativo daquelas que não sabem ler e escrever ainda é maior na faixa etária dos 5 aos 6 anos e no ano passado, o total de crianças com esta idade na situação de analfabetismo chegou a 72 mil.

Com relação aos idosos, houve uma diminuição, mas esse público ainda representa a maior parcela da população que não sabe ler e escrever. Do total de 668 mil pessoas analfabetas, registrado no ano passado, os idosos ainda são maioria e somam 210 mil. Porém, em 2001, esse quantitativo era de 214 mil pessoas.

O mesmo não aconteceu com os adultos na faixa etária dos 40 aos 49 anos, que aparecem em segundo lugar no Estado como o público que ainda continua na situação de analfabetismo. Nas pessoas com esta faixa etária, os números passaram de 102 mil para 122 mil pessoas, no período considerado pela pesquisa.

A redução do analfabetismo no Estado reflete ainda o aumento no grau de instrução. De acordo com a pesquisa, no primeiro ano da pesquisa, 722 mil pessoas, de 10 anos ou mais, não tinham instrução ou menos de um ano de estudo. No ano passado, este quantitativo caiu para 476 mil. O aumento foi mais significativo entre as pessoas que alcançaram 11 anos de estudo, passando de 248 mil, no primeiro ano, para 558 mil até o ano passado.

REFLEXO DA BOA GESTÃO

Para a secretária de Estado da Educação, Márcia de Figueiredo Lucena Lira, os resultados da Pnad são reflexos da boa gestão das políticas públicas. Ela disse que a taxa de analfabetismo no Estado já começou a cair desde 2010. “Neste ano, o índice era de 21,98%. No ano seguinte, baixou para 17,88% e, depois, para 14%. A Paraíba foi o Estado que teve a maior queda do Brasil”, disse a gestora.

Ela ainda acrescentou que o programa Brasil Alfabetizado, criado pelo governo federal, foi o maior responsável por essa redução. A política recebeu alguns ajustes do governo da Paraíba. “Unimos o Brasil Alfabetizado ao programa Ler, Entender e Fazer, elaborado pelo governo do Estado, para melhorar a alfabetização. Com isso, diminuímos a evasão dos alunos”, observa.

“Começamos a monitorar a qualidade das aulas. Também inserimos o processo de seleção na contratação dos alfabetizadores. Antes, eles eram indicados e alguns possuíam o mesmo grau de escolaridade que os alunos. Passamos a fazer a escolha a partir da análise de currículo e de uma carta de intenção, onde verificamos a aptidão do alfabetizador”, conta.

Outra medida que ajudou a alavancar a quantidade de pessoas que sabem ler e escrever foi a parceria firmada com a Universidade Estadual da Paraíba. “Os estudantes de cursos de licenciatura da instituição recebem uma bolsa (quantia em dinheiro) da Secretaria de Estado da Educação para dar aulas nos cursos de alfabetização”, explicou a secretária.

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Jornal da Paraíba

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