icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Cai número de nascimentos

Além da queda no número de nascimentos, pesquisa do IBGE mostrou aumento no número de mortes prematuras e violentas no Estado.

Publicado em 18/12/2012 às 6:00


A pesquisa 'Estatísticas do Registro Civil 2011', divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). ainda mostrou que, no período de um ano, a quantidade de nascimentos caiu na Paraíba, enquanto que a do registro de óbitos aumentou. Em 2010, o Estado concedeu a Certidão de Nascimento para 58.037 pessoas. Doze meses depois, esse quantitativo caiu para 55.808. Já com relação às mortes ocorridas, ocorreu o inverso. Em 2010, foram 23.756 óbitos; em 2011, esse total chegou a 24.539. O aumento foi de 3,30%.

O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também mostrou que as mortes violentas permanecem em evidência no Estado. Em 2010, dos 23.756 óbitos registrados, 2.484 foram por causas não naturais. O percentual foi de 10,46%.

Já em 2011, esse índice apresentou uma sutil queda. Das 24.539 pessoas que morreram nesse ano, 2.495 foram por causas violentas, correspondendo a uma porcentagem de 10,17%.

Para o superintendente do Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme), Mauro Nunes, a redução de nascimentos se deve ao maior controle da natalidade. Já com relação às mortes, ele atribui o crescimento ao crescimento da violência, que vem acometendo principalmente os jovens.

Óbitos fetais caem
Por outro lado, a pesquisa “Estatísticas do Registro Civil 2011”, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, também constatou que a Paraíba apresentou redução na quantidade de óbitos fetais. O termo é usado para denominar a retirada do útero da gestante de fetos sem vida que tenham mais de 22 semanas de gestação ou acima de 500 gramas de peso. Essas ocorrências caíram de 601 casos em 2010 para 594 em 2011.

Para o obstetra e presidente do Comitê de Combate à Mortalidade Materna, da Secretaria de Estado da Saúde, Eduardo Sérgio Soares Souza, a redução se deve à melhoria nas políticas públicas voltadas para a saúde.

Apesar de ser comumente confundido com aborto, o especialista explica que o termo “óbito fetal” não se refere a um aborto. “O óbito fetal é usado só a partir das 22 semanas de gestação ou dos 500 gramas de peso. Os óbitos de fetos que ocorrem antes desse estágio não são contabilizados".

“A gente só consegue estimar essa quantidade a partir do número de curetagens que são realizadas. Esses procedimentos são feitos para retirar o material morto do útero da mulher”, detalha Eduardo Sérgio Soares Souza.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp