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VIDA URBANA

'Caminho Livre' com atrasos

Obras do projeto 'Caminho Livre' foram anunciadas em julho do ano passado pela PMJP e apenas uma, de um total de seis, foi entregue.

Publicado em 01/03/2013 às 6:00


Anunciado em julho de 2011, o Projeto Caminho Livre, executado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, concluiu apenas uma das seis grandes obras anunciadas. Dificuldades em processos de licitação foram um dos principais entraves para o andamento das obras.

As obras do Caminho Livre, que prevê intervenções em ruas e avenidas de grande circulação para desafogar o trânsito da capital, foram iniciadas somente no ano passado, com o recapeamento de ruas em alguns bairros e a construção de um binário no bairro do Castelo Branco. Esta última foi entregue em abril de 2012. O projeto foi retomado somente em fevereiro deste ano, e uma das obras em andamento está sendo feita em um trecho da avenida Epitácio Pessoa, que ganhará mais uma faixa de rolamento.

O projeto inicial previa que o alargamento fosse realizado em toda a avenida, porém as obras começaram com atraso por conta de dificuldades no processo licitatório. “Nós prevíamos a intervenção desde a avenida Rui Carneiro até a praia. Mas, durante o processo de licitação, duas empresas rejeitaram o projeto.

Tivemos que reduzir um pouco e resolvemos fazer por partes para causar menos transtornos”, explicou o gestor da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), Nilton Pereira.

A previsão da Prefeitura para o término das obras na avenida Epitácio Pessoa é de que seja concluída nos próximos dois meses.

Enquanto isto não acontece, quem precisa utilizar a via como rota de tráfego ainda perde tempo preso em congestionamento, como é o caso do estudante Felipe da Silva, que se desloca de ônibus, do bairro de Jaguaribe para Tambaú, todos os dias. “O trecho próximo ao Busto fica mais complicado no final da tarde, e a gente perde muito tempo no trânsito. Espero que, quando as obras terminarem, isso melhore”. Outra obra em execução é a duplicação da via João Cirilo Costa, a avenida Panorâmica, no bairro do Altiplano.

Já as intervenções que seriam feitas em ruas e avenidas do Centro da capital, Bancários e um trecho da avenida José Américo de Almeida, popularmente conhecida como 'Beira Rio', ainda não saíram do papel. De acordo com o superintendente da Semob, mais uma vez, os trâmites burocráticos impediram a execução das obras. “Na área do Centro, nós teremos que modificar o projeto porque tem muitos prédios históricos, e o Iphaep não aceitou as intervenções em alguns pontos. No caso dos Bancários, as obras ainda não foram feitas por conta de três casas que estão na via, mas a Prefeitura está em negociação”, explicou Nilton Pereira.

Apesar da pouca visibilidade das intervenções, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) afirma que já foram investidos cerca de R$ 7 milhões no projeto Caminho Livre. No alargamento do bairro Altiplano foi gasto R$ 2,655 milhões; na Avenida Epitácio Pessoa, a mesma obra já teve R$ 200 mil investidos. O binário do Castelo Branco custou aproximadamente R$ 290 mil, e as 22 ruas recapeadas dos Bancários custaram R$ 1 milhão. No Alto do Mateus foram investidos cerca de R$ 1,5 milhões, enquanto em Nova Mangabeira foram gastos R$ 1,7 milhões.

IPHAEP FALA SOBRE FASES DO PROJETO

O coordenador de Arquitetura do Iphaep, Aníbal Victor de Lima, que na época da criação do Caminho Livre estava na diretoria executiva do instituto, garante que o órgão nunca causou empecilho ao projeto de mobilidade urbana da capital. “Na época de apresentação do projeto, demos toda atenção à Semob, discutimos em conjunto as mudanças que deveriam ser feitas no projeto, visando a qualidade da mobilidade urbana da cidade, como também a preservação histórica da cidade, mas eles não atenderam nossas mudanças”, informou.

Segundo Aníbal, o projeto Caminho Livre no Centro da cidade envolve a reestruturação de três blocos, que não tiveram seus projetos reapresentados pela Semob. “O primeiro projeto previa intervenções menores, por isso sugerimos mudanças simples, que podiam ser feitas de forma rápida. Mas o projeto com as mudanças nunca foram reapresentados ao Iphaep, logo não tínhamos como fazer outra análise”, explicou. As primeiras intervenções, segundo Aníbal, seriam nas ruas Santa Elias, Desembargador Souto Maior, Barão do Abiaí e na Avenida Almirante Barroso.

O outro ponto de intervenção envolvia a Praça Caldas Brandão e o Parque Solon de Lucena, que, segundo Aníbal “foi amplamente discutido, a Semob apresentou as correções e o projeto foi aprovado. Se as intervenções ainda não começaram, não foi por causa do Iphaep”.

O terceiro lote das reformas do Caminho Livre seria realizado nas ruas Visconde de Pelotas, Duque de Caxias e Avenida General Ozório. Mais uma vez, de acordo com Aníbal, foram pedidos ajustes no projeto, mas a Semob nunca encaminhou a nova proposta para apreciação.

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Jornal da Paraíba

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