VIDA URBANA
Campinenses devem receber carnês do IPTU na última semana de janeiro
Ao todo, 134 mil carnês serão distribuídos. Vencimento será no dia 25 de fevereiro.
Publicado em 06/01/2011 às 14:38
Da Redação
Com Codecom
Os primeiros carnês referentes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2011 começarão a ser entregues aos campinenses na última semana de janeiro. Este ano, em Campina Grande, serão distribuídos 134 mil carnês. O vencimento se dará no próximo dia 25 de fevereiro. O reajuste anual, determinado por lei municipal, será de 5,63%, baseado no Índice de Preço ao Consumidor Ampliado (IPCA).
Segundo o diretor de arrecadação do município, Hércules Lafite, não haverá prorrogação para o pagamento do imposto. Ele lembrou ainda que haverá a cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP), cujo valor é de R$ 34.
O prazo para pagamento em cota única também será o dia 25 de fevereiro. Ao optar por esta forma de pagamento, o contribuinte terá um desconto de 25%. Mas esta vantagem apenas será concedida se o contribuinte não tiver atraso com o IPTU de anos anteriores. Caso esteja inadimplente, o valor cai para 20%. Os que optarem pelo parcelamento não terão direito ao desconto.
Por outro lado, a inadimplência ainda é alta no município e, este ano, deverá atingir cerca de 50%. “Contudo, esse percentual já foi ainda maior. A inadimplência chegava a 80%, mas, felizmente, a população percebe que o dinheiro está sendo investido efetivamente em obras”, comentou.
Lafite revelou, também, que o órgão continua fazendo uma atualização referente à área territorial de imóveis e que, por isso, alguns carnês já estarão sendo emitidos com novos valores. No ano passado, 20 mil unidades passaram pela atualização. Em 2011, a Prefeitura Municipal espera atingir cerca de 70 mil.
O diretor explicou que, inicialmente, esse fato gerou polêmica, pois algumas pessoas entenderam a medida como fator de reajuste. Na verdade, contudo, trata-se de uma atualização da área construída. Isso não ocorreu em Campina Grande durante duas décadas. “Em bairros, como as Malvinas, há cerca de vinte anos, existiam áreas com 60 metros quadrados, mas, atualmente, estas propriedades já contam com mais de cem metros”, explicou.
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