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VIDA URBANA

Cardápio especial nas escolas

Escolas deverão ter cardápio especial para estudantes com restrições alimentares, como intolerância a determinados alimentos.

Publicado em 03/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 16:17

A partir do próximo mês de agosto, as escolas públicas e privadas que oferecem merenda aos alunos terão que disponibilizar também um cardápio especial para os estudantes que possuem restrições alimentares, como intolerância a determinados ingredientes ou condição de saúde. Os representantes das escolas públicas e privadas da Paraíba afirmam que as instituições de ensino já atendem à legislação.

Contudo, o número de nutricionistas que atendem à demanda das escolas é inferior ao quantitativo recomendado pelo Conselho Federal de Nutrição (CFN).

De acordo com a resolução do CFN, o recomendável é que um nutricionista seja responsável para cada grupo de 500 alunos.

Na rede pública de João Pessoa a realidade está aquém do exigido pela entidade de classe. Segundo informações do setor de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação, há nove profissionais para atender aproximadamente 56 mil estudantes, entre matriculados em escolas e creches. Ou seja, cada profissional é responsável pelo cardápio de cerca de 6.222 alunos.

A alteração inserida na lei 11.947/2009, que dispõe sobre a alimentação escolar da Educação Básica, estabelece que os estudantes que necessitam de atenção nutricional individualizada devem ter um cardápio especial com base em recomendações médicas e nutricionais, além de passarem por avaliação dos especialistas.

No Centro de Referência em Educação Infantil (Crei) dirigido por Maria da Silva, no bairro dos Ipês, em João Pessoa, duas das 183 crianças atendidas têm intolerância à lactose e precisam de leite especial para as refeições. Segundo a diretora, o acompanhamento das duas crianças é feito regularmente pelas nutricionistas da Secretaria Municipal de Educação. “Para todas as crianças daqui nós recebemos o cardápio pronto e elas fazem as cinco refeições todos os dias. As nutricionistas acompanham e sempre vem”, disse.

A diversidade no cardápio também se repete na escola Frei Afonso, no Róger,também na capital. No local, as crianças comem salada na merenda todos os dias e no cardápio também estão inseridos proteína de soja e peixe. “Aqui nós não temos alunos que precisam de refeições diferenciadas, por causa de problemas de saúde. Mas, se aparecer, os pais informam a nós e solicitamos à secretaria”, disse a diretora do colégio, Graça Alves.

A reportagem entrou em contato com a delegada do Conselho de Nutrição da Paraíba, Luciana Martinez, para saber de que forma o órgão acompanha o cumprimento das resoluções do CFN, contudo não obtivemos resposta.

REDE ESTADUAL TEM TRÊS NUTRICIONISTAS

De acordo com o gerente operacional de assistência ao estudante (Goae), Luiz Bráulio Nóbrega, a Secretaria de Educação do Estado da Paraíba (SEE-PB) dispõe de três nutricionistas para acompanhar e elaborar o cardápio das escolas da rede estadual de ensino.

Conforme a assessoria de comunicação do órgão, a secretaria já vem seguindo a orientação do FNDE e já solicitou às Gerências Regionais de Educação (GRE) um levantamento de alunos de cada escola que tivessem alguma restrição alimentar – diabetes, hipertensão arterial, doença celíaca, etc. Ainda segundo a assessoria da SEE-PB, após os levantamentos, serão criados cardápios específicos para cada restrição, e quanto ao acompanhamento nutricional dos alunos das escolas estaduais, são realizadas supervisões, a partir da solicitação de cada regional de ensino.

MUNICÍPIO

A responsável técnica do setor de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação da capital, Ana Paula Leal, informou que as crianças com restrições alimentares ou com problemas de saúde, como diabetes ou colesterol, recebem o cardápio especial e são acompanhadas pelos profissionais de nutrição.

Segundo ela, são realizadas visitas periódicas nas escolas e Creis, além de campanhas educativas para alimentação saudável.

“Quando a criança tem uma restrição, os pais devem apresentar o laudo médico e apresentar à escola qual a necessidade da criança. Nós também conversamos com os pais e fazemos as visitas para acompanhar o desenvolvimento nutricional. Outra ação que estamos fazendo nas escolas é inserir peixe, fígado bovino e carne de soja nas merendas”, explicou a nutricionista.

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Jornal da Paraíba

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