Casas fechadas dificultam combate ao Aedes Aegypti

O combate ao mosquito Aedes Aegypti por parte dos agentes de endemias tem ficado cada vez mais difícil em Campina Grande em virtude do alto número de residências fechadas. De acordo com a Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses, muitas famílias viajam nesse período do ano e o número de casas fechadas chega a 35%. Um levantamento para constatar o índice de infestação será realizado na próxima semana.

Conforme explicou a gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Rossandra Oliveira, a cidade já conta com cerca de 25% das casas sem moradores, em outros meses do ano e esse número aumenta em 10% no mês de janeiro, dificultado o combate aos focos do mosquito nos quintais dessas residências. “As casas de famílias que viajam terminam sendo fontes de criadores de aedes”, disse.

Em dezembro de 2015, a justiça autorizou que os agentes entrem nos imóveis fechados para realizar o trabalho de combate ao mosquito, mas essa decisão só vale para os imóveis onde não mora ninguém. “Os agentes não podem entrar nas casas de famílias que estão viajando, a liminar só vale para imóveis abandonado”, pontuou Rossandra.

De acordo com mais recente Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro de 2016, sete bairros de Campina Grande apresentavam alto índice de infestação. Um novo Liraa será realizado na próxima semana. “Sempre fazemos na primeira semana de janeiro, mas esse ano o Ministério da Saúde pediu que fosse feito na última semana do mês. Será feito de 30 de janeiro a 3 de fevereiro”, finalizou Rossandra.