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VIDA URBANA

Caso Robertinha continua sem sentença

Roberta de Andrade Cardoso Pinto Rocha morreu aos 11 anos atingida na calçada por um veículo conduzido por Francisco Euseli, às margens do Açude Velho.

Publicado em 22/09/2011 às 6:30

Depois de horas os jurados do 1° Tribunal do Júri de Campina Grande decidiram que o ex-funcionário do Detran Francisco Euseli de Lacerda deverá responder por homicídio culposo por imprudência, quando não há intenção de matar, em um juizado especial criminal.

Por 4 votos a 3, eles optaram por desclassificar a competência do Tribunal do Júri para sentenciar o caso. O Ministério Público anunciou que vai recorrer da decisão.

O ex-funcionário é acusado de estar dirigindo o carro que atropelou a estudante Roberta de Andrade Cardoso Pinto Rocha, que morreu aos 11 anos quando foi atingida na calçada por um veículo em alta velocidade, às margens do Açude Velho. Francisco Euseli já havia sido submetido a júri popular no processo que ficou conhecido como ‘Caso Robertinha’. Ele havia sido condenado a 12 anos de prisão em 2009, mas recorreu da decisão.

“O júri entendeu pela tese da desclassificação. Nesse caso, acaba a competência do tribunal e o juiz não sentenciou. Mas, diante disso, nós vamos ingressar com um recurso de apelação, já que temos cinco dias para recorrer. E será o Tribunal de Justiça que decidirá se o caso irá novamente para julgamento no tribunal ou se será sentenciado por uma vara especial criminal”, explicou o promotor do 1° Tribunal do Júri, Demétrius Castor.

A família da menina acompanhou o julgamento. Vestidos com camisas que mostravam a foto de Roberta, eles pediam que a morte da criança não fosse esquecida pelas autoridades. “Tudo o que nós queremos agora é que seja feita justiça. Mesmo tanto tempo depois, a dor continua e não podemos deixar que a morte de minha filha fique impune”, desabafou Rinalda Andrade Pinto Rocha, mãe da criança.

O atropelamento aconteceu no dia 30 de novembro de 1994 na rua Severino Cruz e o caso comoveu a população de Campina Grande.


Impasse
Uma disputa judicial atrasou o julgamento do caso. Francisco Euseli foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso eventual, mas a defesa recorreu e conseguiu que o caso fosse classificado como homicídio culposo.

Imagem

Jornal da Paraíba

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