VIDA URBANA
Casos de dengue em queda na PB
Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, aponta redução de 85,6% nos casos de dengue na Paraíba.
Publicado em 24/02/2012 às 6:30
O número de casos notificados de dengue chegou a 230 na Paraíba, mas nenhum deles resultou em óbito, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) – que considera o período do início do ano até 17 de fevereiro.
Ainda conforme a SES, os dados mostram uma redução de 85,6% nos casos da doença, com relação ao mesmo período do ano passado - quando a Paraíba teve impressionantes 1.589 casos suspeitos.
Os cinco municípios com maior incidência da dengue na Paraíba são Cabedelo, São José do Sabugi, Coremas, Bayeux e João Pessoa. São José do Sabugi apresenta o maior coeficiente de incidência por grupo de cada 100 mil habitantes: 798. Cabedelo tem uma incidência de 55,2; Coremas, 52,8; Bayeux, nove; e João Pessoa, um.
Já os demais municípios que não foram citados apresentam incidência considerada baixa (até 100 casos em cada 100 mil habitantes), conforme parâmetro do MS. Para o cálculo do coeficiente de incidência, são excluídos os casos descartados.
Segundo a SES, em virtude da alta incidência da dengue no município de São José do Sabugi – além de todos os casos notificados ainda estarem em investigação, o órgão vai avaliar o banco de dados do município e oferecer assessoria técnica à vigilância epidemiológica municipal.
VISITAS TÉCNICAS
A equipe da Gerência de Vigilância em Saúde (GEVS), em parceria com os profissionais das Gerências Regionais de Saúde (GRS) e as Secretarias Municipais de Saúde, está realizando visitas técnicas nos 35 municípios que receberam recursos extras do Ministério da Saúde para reforçar as ações de combate à dengue.
Segundo a SES, as equipes já passaram pelas cidades de Cabedelo, Bayeux e Campina Grande. Na próxima semana, serão visitadas as cidades de Santa Rita, Conde e Lucena.
A gerente da GEVS, Júlia Vaz, explicou que durante as visitas são aplicados formulários de análise da execução do plano de contingência de cada município.
"Também oferecemos orientação técnica e ajuda para solucionar as deficiências identificadas durante a execução das ações”, disse.
De acordo com a Portaria 2557 do Ministério da Saúde, a secretaria tem como obrigação acompanhar e orientar o cumprimento dos cronogramas de ações de controle, epidemiológicas e também de atenção básica.
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