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VIDA URBANA

CBTU gasta cerca de R$ 80 mil com manutenção de trens

Valor é gasto com a manutenção de portas e com a reposição de janelas dos trens que muitas vezes quebram por causa de vandalismo.

Publicado em 23/07/2010 às 19:00

Da Redação

O vandalismo e a irresponsabilidade de alguns usuários têm gerado gastos de cerca de R$ 80 mil por ano à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na Paraíba. O valor é gasto com a manutenção de portas e com a reposição de janelas dos trens.

De acordo com a assessoria de imprensa da CBTU, com pressa de sair ou entrar, ou por motivos pessoais, usuários seguram as portas, chutam e retiram as borrachas que fazem o isolamento. Como o sistema é automático, ações como essas prejudicam o funcionamento.

A manutenção e o conserto são feitos, diariamente, na oficina de Cabedelo e quando funcionários da empresa identificam que as portas estão abertas, o conserto é feito nas estações principais: João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita. Quando necessário, veículo é tirado da composição. Por isso, alguns trens, que geralmente têm cinco vagões, circulam com quatro.

“Esses trens tem em média, 50 anos de uso, a manutenção é cara e permanente. O trabalho não é fácil e quando o usuário não colabora, quebra porta e banco, arranca a proteção de janelas, o problema vira perigo. Esse mês, por exemplo, duas proteções de janelas foram arrancadas, o próprio usuário pode ser atingido. Essa é nossa grande preocupação”, explica o superintendente da CBTU, Lucélio Cartaxo.

O superintendente ressalta ainda que são feitas campanhas permanentes com usuários. No fim do ano passado e início desse ano, por exemplo, segundo Cartaxo, arte-educadores fizeram panfletagens nos trens, nas estações e comunidades com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de cuidar do patrimônio.
Capacidade

Em média, por dia, 13 mil pessoas circulam nos trens urbanos de João Pessoa. São feitas 28 viagens, diariamente, e cada composição (com cinco vagões) tem capacidade de transportar pouco mais de mil pessoas. Nos horários de pico, segundo o gerente de Operacional da CBTU, João Oliveira, mesmo nos horários de pico não há superlotação. “O trem não circula com um número de passageiros acima da capacidade. É claro que temos momentos em que o trem está cheio, mas isso não significa superlotação”, argumenta.

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Jornal da Paraíba

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