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VIDA URBANA

Cefaleia é mal que mais afeta população

Preocupação de especialistas é que este sintoma é uma das principais causas para a automedicação.

Publicado em 17/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 13:22

Na próxima segunda-feira será celebrado o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça. A grande preocupação de especialistas é que este sintoma é uma das principais causas para a automedicação, o que pode ser um complicador para a saúde do paciente, em virtude do uso excessivo de analgésico, que inibe a produção da endorfina, substância natural que combate a dor.

Em João Pessoa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não possui dados estatísticos dos atendimentos dessa natureza realizados nos postos do Programa de Saúde da Família (PSF), mas afirma que é uma queixa frequente.

A diretora de Atenção à Saúde da SMS, Tânia Cunha, explicou que como a cefaleia é um sintoma que está presente no quadro clínico de diversas patologias como a hipertensão, problemas renais, digestivos, sinusites, entre outras, não há a quantificação dos atendimentos realizados no município, porque não é um indicador preconizado pelo Ministério da Saúde.

No entanto, Tânia Cunha frisou que a dor de cabeça é uma queixa presente no cotidiano das equipes de saúde da família, “por isso a ação do município é focada na prevenção”.

Em referência ao Dia Nacional de Combate à Cefaleia, Tânica informou que no decorrer da próxima semana haverá diversas atividades educativas dentro das salas de espera das unidades de saúde para esclarecer os usuários sobre o assunto. Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, por meio da assessoria de comunicação, que não há nenhuma programação prevista em alusão a data nacional de combate à doença.

De acordo com o neurologista Artur Bernardes, sentir uma simples dor de cabeça após um dia agitado e estressante é comum e isso faz com que muitas pessoas tomem um analgésico para aliviar a tensão, ou seja, a automedicação, e alerta para o uso excessivo do medicamento.

“No nosso organismo, mais precisamente no sistema nervoso central, existem células que produzem a endorfina, uma substância que combate a dor, e o uso repetido dos analgésicos acaba atrofiando o sistema produtor dessas substâncias. Com isso, o paciente é sujeito a aumentar as doses do medicamento, porque a dor de cabeça se torna cada vez mais intensa. Então, é preciso ter bom senso e buscar ajuda médica sempre que necessário para o tratamento adequado”, orientou.

O médico explicou que há basicamente dois tipos de dor de cabeça, sendo elas primária e secundária, com intensidade variável e características distintas.

“Aquelas classificadas como cefaleias primárias indicam, ao mesmo tempo, a enfermidade e o sintoma. Já as secundárias, são aquelas correlacionadas com outras doenças”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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