VIDA URBANA
CFM silencia, mas Governo diz que médicos devem encerrar greve
Depois de mais de duas horas a portas fechadas, representantes do CFM saíram sem falar com a imprensa e partiram para nova reunião com representantes do CRM.
Publicado em 06/06/2011 às 17:28
Da Redação
Uma reunião entre o Conselho Federal de Medicina e o governador Ricardo Coutinho (PSB) terminou há pouco no Palácio da Redenção, na Capital. Também participou deste encontro o secretário de Saúde do Estado, Waldson Sousa. Na ocasião foi discutida a situação do atendimento do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
Depois de mais de duas horas a portas fechadas, os representantes do CFM saíram sem falar com a imprensa e partiram para uma nova reunião, desta vez com representantes do Conselho Regional de Medicina. Segundo a assessoria do governador, o órgão se colocou à disposição para ajudar no que for preciso e que o importante é garantir o atendimento à população.
O governador também preferiu não falar com a imprensa, mas o Waldson garantiu que a situação já foi resolvida com os cooperados e que os concursados devem voltar a trabalhar de hoje para amanhã. O secretário disse ainda que o Estado só negocia com os médicos se eles estiverem nos postos de trabalho.
A assessoria de imprensa do Conselho Regional informou que uma reunião entre CFM e CRM acaba de ser iniciada na sede local e que, em breve, o órgão vai anunciar o resultado desta visita à Paraíba. O Conselho Federal foi convidado a vir mediar as negociações entre médicos e o governo.
Também esta noite, com início marcado para as 19h, acontece a assembleia da categoria, quando eles decidirão se permanecem ou terminam com o movimento de greve.
Emergência
Na edição do Diário Oficial da sexta-feira (3), o governador decretou situação de emergência por 180 dias no Trauma pela falta de médicos. Ricardo Coutinho determinou a contratação temporária de pessoal e realocação de profissionais de saúde do Estado para o Trauma.
Ele também autorizou a aquisição de bens e serviços que possam agilizar os atendimentos. Também foi oficializada a determinação para que o Comando Geral da Polícia Militar disponibilize médicos de seu quadro para atender em caráter de emergência no Trauma.
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