icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

CG tem 15 equipes do PSF sem médicos

Secretaria Municipal de Saúde diz que existe oferta para a contratação, mas não há profissionais disponíveis para trabalhar na atenção básica.

Publicado em 27/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 11:08

Quinze equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) de Campina Grande estão sem médicos. Para as pessoas que precisam de atendimento a situação está difícil, inclusive quando precisam das receitas para adquirir remédios. Na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Benjamin B. da Silva, no bairro da Catingueira, as duas equipes estão sem médicos e sem previsão de contratação. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, existe oferta para a contratação, mas não há profissionais disponíveis para trabalhar na atenção básica.

Não é a primeira vez que a dona de casa Iapuira Bezerra, de 32 anos, voltou de mãos vazias para casa depois de se dirigir a UBSF da Catingueira. Ontem pela manhã ela esteve mais uma vez na unidade, na intenção de conseguir medicamentos para tratar a Diabetes e a Hipertensão da mãe.

“Minha mãe tem 61 anos e faltam medicamentos essenciais aqui. Além disso encontramos dificuldades porque sem os médicos, além de ficarmos sem as consultas, nós também esperamos para receber a receita, porque só com ela podemos comprar os medicamentos que não têm aqui. O pessoal aqui da unidade envia para a secretaria, que retorna com a assinatura do médico, aí demora”, lamentou.

Segundo o gerente de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, Miguel Dantas, 15 equipes estão sem médicos na cidade e o problema é mais complexo do que se imagina. “A questão da falta de médicos é complexa. Na verdade existe uma regra de contratação do mercado, inclusive com situações ilegais. Alguns municípios próximos a Campina Grande oferecem um teto salarial maior e flexibilizam mais os horários, o que Campina não faz, justamente porque não é permitido.

Alguns desses municípios oferecem até o dobro do teto daqui, que se aproxima a R$ 7 mil”, explicou.

Hoje Campina Grande possui 100 equipes do PSF e cada médico trabalha durante 40 horas por semana, sendo permitido em único caso, o serviço durante 32 horas, e as demais tendo que ser recompensadas com formação em cursos, que deverão ser aproveitados para o trabalho nas unidades de saúde. “Nós estamos esperando que com a formação de novas turmas das universidades de Campina, possamos contratar os profissionais que faltam”, frisou. Ele informou que no caso específico da Catingueira, que é de porte dois (com duas equipes de PSF), a problemática se torna maior, pois a UBSF acompanha oito mil pessoas e, sendo assim, qualquer profissional que falte trará transtornos à população atendida no local.

Com relação à falta de remédios, a Secretaria Municipal de Saúde informou que na UBSF da Catingueira ocorreu porque o processo licitatório foi concluído esta semana e o fornecedor tem até dez dias para entregar os remédios. A SMS também pediu aos usuários que se dirijam ao Centro de Saúde ou à outra Unidade Básica mais próxima de suas residências para receber a medicação.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp