VIDA URBANA
Chuva deixa 38 pontos de alagamento em CG; muros e parte de teto desabam
Defesa Civil registrou 21 chamados da noite da terça-feira até a manhã desta quarta (2). Apesar de pouco volume de chuva, houve transtornos.
Publicado em 02/03/2011 às 8:17
João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba
Foram pouco mais de duas horas de chuva em Campina Grande e apenas 24,8 milímetros registrados pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA). Mas foi o suficiente para causar congestionamentos, transtornos, alagamentos e até o desabamento de parte do teto da 3ª Região de Ensino da Secretaria de Educação do Estado e de um muro em frente ao antigo Cassino Eldorado, no Mercado Central.
No entanto, segundo os meteorologistas, as chuvas foram inconstantes e há a possibilidade de alguns setores da cidade terem recebido um maior volume de precipitações.
Foto: @joana_valeriano
Em alguns pontos da cidade como nas avenidas Almeida Barreto e Vigário Calixto, nos bairros do São José e Catolé, respectivamente, os veículos foram impedidos de passar pela correnteza das águas. Com a chuva, a água chegou a transbordar por cima da ‘Ponte do Cruzeiro’. No bairro do Jardim Paulistano, pelo menos três ruas ficaram intransitáveis; assim como a avenida Assis Chateaubriand, no bairro da Liberdade, que teve de ser interditada.
Bairros como Três Irmãs, Cidades e Novo Horizonte o nível da água invadiu casas e assustou os moradores. De acordo com a Defesa Civil do município, foram identificados até o início da manhã desta quarta-feira (2) pelo menos 38 pontos de alagamentos; a maior parte deles localizados nas 22 áreas de risco existentes na cidade.
O muro em frente ao antigo Cassino Eldorado, um dos símbolos da história campinense e patrimônio cultural da cidade na Feira Central, e o teto de um banheiro da sede da 3ª Região de Ensino do Estado, na avenida João da Mata, desabaram e provocaram inundações; mas houve apenas danos materiais. A gerente da 3ª Região, professora Joselma Maria Ferreira de Souza, adiantou que vai pedir a mudança do órgão para outro local.
Para a meteorologista da Aesa Carmem Becker, as chuvas foram provocadas pela junção do tempo úmido junto com as altas temperaturas dessa época do ano. “Em alguns pontos da cidade choveu bastante forte, mas em outros setores as precipitações foram menores. São as chamadas chuvas típicas do mês de março”, explicou a especialista.
Ela também lembrou que a previsão é de mais chuvas nos próximos dias nas regiões do Cariri, Sertão e Curimataú paraibano. “E aqui na região de Campina, cujo período chuvoso só começa a partir do mês de abril, podem ocorrer outras chuvas dessa natureza, sobretudo á tarde e noite”, comentou a meteorologista.
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