VIDA URBANA
Chuva não causa transtornos na região de Campina Grande
Da última segunda-feira até hoje, choveu pouco mais de 0,16 milímetros no município e 26,4 milímetros desde o início deste mês.
Publicado em 20/06/2012 às 8:00
Na região de Campina Grande as chuvas foram esparsas e não chegaram a causar transtornos para a população, nem mesmo nas mais de 20 áreas consideradas de risco na cidade. A expectativa dos meteorologistas da Agência Executiva das Águas da Paraíba (Aesa), porém, é que as precipitações continuem sendo registradas nos próximos dias. Da última segunda-feira até hoje, choveu pouco mais de 0,16 milímetros no município e 26,4 milímetros desde o início deste mês.
Apesar de não ter provocado problemas, as chuvas trouxeram para muitos moradores recordações não muito agradáveis. Como os que moram na área conhecida como 'Riacho das Piabas', no bairro da Conceição. Ano passado, os estragos das chuvas fizeram com que muitos perdessem tudo e tivessem as residências invadidas pela força das águas.
“Eu morei a vida inteira aqui e já passamos por muita coisa. Ano passado as águas chegaram no batente de minha casa e levaram metade da minha rua. Todos os anos a gente passa por esse tipo de problema e é sempre muito traumático. Dá medo quando chega essa época e começa a chover. Mas a gente tem de viver desse jeito mesmo, porque não tem outro lugar pra morar”, comentou Joelma Lima Martins, de 30 anos, que sempre morou na rua Severino Verônica.
Para a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, as precipitações ocorridas nessa época têm sido “dentro da normalidade”. “A gente tem uma previsão de que este ano teremos um período chuvoso de normal a abaixo da média. As chuvas nas regiões do Agreste e Brejo devem continuar dessa forma, intercaladas”, afirmou Marle. Nesse mês a temperatura na cidade deverá variar, conforme a Aesa, entre 19°C e 28°C.
“Nós temos feito um trabalho ostensivo, de prevenção e de vistorias em áreas que são tradicionalmente mais afetadas com as chuvas. E o objetivo é justamente termos esse mapeamento, evitarmos maiores transtornos e podermos agir rápido, caso eles aconteçam”, complementou o coordenador da Defesa Civil municipal, Hugo Pires. Na cidade, segundo o órgão, as áreas mais vulneráveis são o Riacho das Piabas, no bairro da Conceição; o Riacho Verde em Bodocongó; a área da Ponte do Cruzeiro, no bairro do Cruzeiro; e bairros como o Cidades e Ramadinha.
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