VIDA URBANA
Chuvas provocam alagamentos em vários pontos de JP
Em 24 horas foram registrados 51mm de chuvas na Capital.
Publicado em 22/06/2016 às 12:22
Choveu 51,3 milímetros nas últimas 24 horas na cidade de João Pessoa, conforme dados da Coordenadoria de Defesa Civil de João Pessoa. O volume representa 15% das chuvas registradas em todo o mês de junho do ano passado em um dos pontos de observação da capital, que registrou 338,7 milímetros de chuvas, de acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Apesar do volume de chuvas, a Defesa Civil não registrou ocorrências na cidade.
Ainda de acordo com o índice pluviométrico da capital paraibana, o bairro em que mais choveu entre terça e quarta-feira (22) foi o do Cristo Redentor, na Zona Oeste de João Pessoa. Por conta das chuvas, um capotamento foi registrada e as ruas da capital ficaram alagadas.
Por conta dos problemas no trânsito decorrentes das chuvas, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), adiou para o dia 1º de julho o funcionamento do período educativo da faixa exclusiva de ônibus da Avenida Josefa Taveira, um dos principais corredores do bairro de Mangabeira. Segundo a Semob, a medida foi necessária para que os agentes de mobilidade se concentrassem apenas no ordenamento das vias que apresentaram problemas com as chuvas.
A Semob notificou alagamentos em várias vias importantes de João Pessoa: as avenidas Sérgio Guerra, no Bancários, Tancredo Neves, no bairro de Mandacaru, e Sanhauá, no bairro do Varadouro.
Todos molhados
Chuva na Capital atrapalha vida de passageiros de ônibus. É sempre o mesmo sofrimento. Sombrinha, guarda-chuva, capa e outros acessórios são usados para tentar escapar da chuva, mas toda vez que chove, os usuários do transporte coletivo passam por transtornos e reclamam ainda das atitudes de alguns motoristas que insistem em espalhar água e molhar quem espera pelos ônibus. Outro problema registrado, em dias de chuva, é o atraso constatado em várias linhas.
Quem reclama da chuva e da lama acumulada nas ruas é o estudante Elder Júnior. Para o jovem, os motoristas parecem que fazem de próposito quando espalham água para cima das calçadas. "Muitos reduzem a velocidade e passam sem levantar a lama, mas outros fazem questão de sujar todo mundo que está parado esperando ônibus. Sem necessidade, fazem de maldade e nós acabamos chegando na escola todo molhado e sujo", acrescenta.
A lama espalhada pelos carros e até pelos ônibus, acaba molhando e sujando os usuários que fazem malabarismos para escapar da água. Aldair Morais, servidor público, também critica a falta de educação dos motoristas. "Além de não parar nas faixas de pedestres e nos deixar mais tempo na chuva, muitos insistem em passa pela lama com velocidade e isso acaba prejudicando quem está nas paradas. Eles deviam ter consciência e respeitar quem não tem carro e precisa passar pelo transtorno de esperar ônibus em dias de chuva", completa Aldair.
Outro problema registrado pelos usuários do transporte coletivo é o atraso constante em dias de chuva. "Parece pouco, mas 10 ou 15 minutos pode prejudicar muita gente que está indo para a escola, faculdade ou trabalho. A solução é sair de casa ainda mais cedo e se molhar mesmo", comenta Josélia Miranda, que esperava ônibus no bairro José Américo.
A atendente de caixa Márcia Nunes, reconhece que as ruas alagadas e a demora dos passageiros em subir e descer dos veículos contribuem para o atraso. "Com a chuva o trânsito fica mais lento e os passageiros também ficam fechando e abrindo sombrinhas nas portas dos ônibus e isto aumenta o tempo da viagem. Quem sofre somos nós que temos horário apertado para chegar ao trabalho", explica.
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