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VIDA URBANA

Cientistas fazem vaquinha

Plataforma da internet tem unido profissionais em sistema de 'Crowd-funding' para ajudar no financiamento de pesquisas.

Publicado em 03/06/2012 às 15:33


Em tempos de verbas de pesquisa cada vez mais magras, cientistas estão apelando para uma espécie de "vaquinha" virtual - o "crowd-funding", em que usuários contribuem com pequenas parcelas para financiar um projeto - para dar continuidade a seus experimentos.

O movimento ganhou força há cerca de dois meses, com o lançamento do Petridish www.petridish.org , uma plataforma específica para financiar ciência. Com ar descolado e fácil de usar, o site já atraiu dezenas de pesquisadores.

O Petridish - ou placa de Petri, instrumento comum nos laboratórios - é voltado só para ciência, mas há outros para tecnologia e inovação, além dos mais gerais.

Depois do cadastro, cria-se uma página com a descrição do projeto, a metodologia de pesquisa, os objetivos e, claro, o valor pretendido.

Os pedidos de financiamento são ecléticos, assim como a experiência acadêmica dos cientistas.

Tem gente pedindo dinheiro para descobrir por que as zebras têm listras, querendo encontrar uma lua fora do Sistema Solar e até tentando aprender a linguagem dos bonobos, promíscuos primatas primos dos chimpanzés.

Cada projeto costuma ter as chamadas recompensas: brindes em troca da doação. Quanto maior o valor, melhor a recompensa.

As estratégias para convencer o internauta são muitas: vídeos, brindes e até menções nas publicações. Dependendo da doação, dá até para batizar uma espécie.

Em alguns sites o projeto passa por uma curadoria, que verifica as referências dos cientistas. Porém, como isso não é regra, vale conferir as referências e publicações dos pesquisadores antes de doar.

As campanhas em geral têm 45 dias. Se o total for alcançado, as doações são cobradas no último dia, e o valor é creditado na conta dos responsáveis. Há uma taxa de comissão sobre esse valor. Se a campanha não der certo, o dinheiro não é cobrado dos participantes. E os organizadores, muitas vezes, precisam pagar uma taxa de uso ao site escolhido.

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Jornal da Paraíba

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