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VIDA URBANA

Cirurgiões aguardam pagamentos e exigem encontro com secretário

Cirurgias no Arlinda Marques e no Trauma estão suspensas devido ao atraso do pagamento dos médicos. Secretaria de Saúde afirmou que dinheiro estará nas contas nesta tarde.

Publicado em 12/03/2009 às 11:16

Karoline Zilah
Com Jornal da Paraíba

De braços cruzados desde a terça-feira (10) para as cirurgias eletivas nos hospitais de Trauma e Arlinda Marques, em João Pessoa, os médicos cirurgiões anunciaram que enviaram um ofício à secretaria de Saúde do Estado e que aguardam um contato para negociar os pagamentos atrasados relativos aos serviços prestados desde dezembro do ano passado.

O Unicred, banco por onde é efetivado o pagamento dos médicos, confirmou a informação de que o depósito dos cirurgiões ainda não foi feito. De acordo com a assessoria da secretaria de Saúde, o pagamento deve ser realizado ainda na tarde desta quinta-feira (12). O pagamento não teria entrado na conta dos cirurgiões devido a problemas na operação.

Sobre o encontro solicitado pela Cooperativa dos Cirurgiões da Paraíba (Coopecir-PB), a assessoria comentou que a audiência será marcada para a próxima semana. Marcus Maia, presidente da cooperativa, explica que só será possível voltar ao trabalho depois que o secretário José Maria de França cumprir com a promessa de efetivar os pagamentos.

“O que mais motivou a nossa paralisação, além do atraso, foi a informação de que os médicos de outras cooperativas receberam os salários no mês correto, enquanto os cirurgiões estão há quase quatro meses de bolsos vazios, tendo compromissos a cumprir”, explicou Maia.

De acordo com o presidente da Coopecir, 140 cirurgiões ligados à Coopecir-PB atendem nos dois hospitais. Com a suspensão dos atendimentos e cirurgias, os atendimentos acontecem com uma equipe de apenas 30 profissionais, que se revezam durante o expediente. “A restrição é enorme no atendimento e só sabe quem precisa”, destacou. As cirurgias suspensas são a vascular, pediátrica, geral, torácica, neurocirurgia, otorrinolaringológica, urológica e oftalmológica.

A categoria também quer discutir com o secretário as condições de trabalho atuais nos dois hospitais, com destaque para o Trauma. “São condições precárias de infraestrutura, ali cuidamos de vidas que merecem todo o respeito”, explicou.

Contrariando as declarações de Marcus Maia, a assessoria disse que foram feitos 186 atendimentos no Hospital de Trauma entre a tarde da terça até a madrugada de ontem, além de 42 procedimentos eletivos nas áreas de traumatologia e ortopedia. No Arlinda Marques, foram 243 atendimentos ambulatoriais e sete cirurgias eletivas.

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Jornal da Paraíba

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