VIDA URBANA
Cirurgiões podem parar no Arlinda Marques e Hospital de Trauma
Cerca de 115 profissionais ligados à Cooperativa dos Cirurgiões podem parar a qualquer momento. Diretor do Hospital de Trauma garante que não haverá paralisação.
Publicado em 07/01/2010 às 15:19
Maurício Melo
Com assessorias
O contrato com o Estado dos médico prestadores de serviço ligados à Cooperativa de Cirurgiões da Paraíba (Coopecir-PB) terminou no último dia 5. Por conta disso, os hospitais Arlinda Marques e de Emergência e Trauma podem ficar com cerca de 115 profissionais a menos. Diretor do Trauma, o médico José Carlos de Freitas Evangelista disse que um novo contrato existe mas foi negado pela cooperativa.
Segundo o presidente da Coopecir-PB, Marcus Maia, "desde outubro que toda a documentação foi enviada para a renovação do contrato, mas infelizmente, ele ainda não foi assinado pelo secretário até o momento. Continuamos prestando nossos serviços em respeito à população, mas os cooperados não poderão trabalhar sem qualquer garantia expressa em contrato”.
Já diretor do Hospital de Trauma garante que o representante legal da Cooperativa de Cirurgiões se negou, de última hora, a assinar a renovação do contrato com o hospital. Ele disse ainda que os contratos com as cooperativas médicas de Ortopedia, Pediatria, Terapia Intensiva e Anestesiologia foram renovados.
No hospital Arlinda Marques, referência no atendimento pediátrico da Paraíba, há 14 médicos da Coopecir-PB. Já no Hospital de Trauma de João Pessoa, o maior do Estado, são em torno de 100 médicos cooperados prestadores de serviços em cinco especialidades cirúrgicas diferentes. “Os médicos da cooperativa esperam que o impasse seja resolvido o quanto antes para que a população não seja prejudicada”, advertiu Marcus Maia.
José Carlos Evangelista, por sua vez, disse que apesar de a Cooperativa não ter assinado a renovação do contrato, todos os médicos conveniados estão honrando com seus compromissos e trabalhando normalmente no Hospital de Trauma. "Não há nenhuma possibilidade de uma paralisação vir a acontecer. Quero tranquilizar todos os paraibanos, pois quem precisar de atendimento no hospital de Trauma terá”, garantiu.
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