VIDA URBANA
Começa julgamento de acusada de mandar matar irmão em padaria de João Pessoa
Além de Maria Celeste, outros três acusados estão no banco dos réus.
Publicado em 11/10/2018 às 10:44 | Atualizado em 11/10/2018 às 14:45
Começou na manhã desta quinta-feira (11), o Júri Popular de Maria Celeste de Medeiros Nascimento, acusada de planejar a morte do próprio irmão, Marcos Antônio do Nascimento Filho, em um falso assalto na padaria da família, em João Pessoa. O julgamento acontece no 2º Tribunal do Júri da capital . Outros três acusados também estão no banco dos réus.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou Maria Celeste e mais sete pessoas por homicídio qualificado no caso. Além dela, estão sendo julgados nesta quinta Werlida Raynara da Silva, Jairo César Pereira e Walber do Nascimento Castro.
Segundo os autos, a irmã teria encomendado a morte do estudante de medicina veterinária e não pagou o combinado. De acordo com a investigação, Nielson da Silva e Ricardo de Souza Ferreira foram os executores do crime, coordenados pelo coautor Severino Fernandes Ferreira. O julgamento desses três ocorrerá em outra data.
A ligação de Walber do Nascimento Castro, sobrinho da mandante, com o crime é que esse teria intermediado o contato com os executores. A outra denunciada, Werlida Raynara, namorada de Maria Celeste, sabia da intenção de matar da companheira e estava disposta a produzir um retrato falado falso para a polícia.
Ao fundamentar a decisão de pronúncia, o Juízo do 2º Tribunal do Júri da Capital destacou que estão satisfeitos os pressupostos processuais de constituição e de validade, que se encontram presentes as condições da ação (interesse, legitimidade e possibilidade jurídica do pedido). Além disso,ressaltou que o feito está regularmente instruído, isento de vícios ou nulidades e que foi observado a ampla defesa e o contraditório.
Todos os acusados foram pronunciados e, com exceção de Maria Celeste, recorreram da decisão, que manteve as prisões preventivas deles, salvo a de Robson de Lima Ramos, que permanece cumprindo as medidas cautelares concedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por habeas corpus.
Os quatro réus foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e roubo qualificado. Pesa, ainda, sobre Maria Celeste de Medeiros Nascimento o crime de falsificação de documento público, o que teria ensejado o crime.
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