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VIDA URBANA

Conselho mapeia exploração

Conselho Tutelar quer identificar as áreas onde crianças e adolescentes são usados para conseguir dinheiro nas ruas e semáforos.

Publicado em 30/03/2012 às 6:30


O Conselho Tutelar de Campina Grande está realizando um mapeamento para identificar as áreas onde crianças e adolescentes são usados pela própria família para conseguir dinheiro nas ruas e semáforos da cidade. Ironicamente, um dos principais pontos levantados é a Avenida Canal, onde fica situada a sede do órgão.

Independentemente do horário, crianças e adolescentes, sozinhos ou acompanhados de familiares, são vítimas desse tipo de exploração naquele local. Na manhã da última quarta-feira, por exemplo, uma mãe com o filho bebê no braço se arriscava em meio ao trânsito, por volta das 10h, para pedir dinheiro aos motoristas. Uma criança aparentando ter menos de 10 anos, que também parecia ser filho dela, também se encontrava na avenida lavando para-brisas de carro, em troca de alguns centavos.

De acordo com o conselheiro tutelar da zona Leste, Zinaldo Gomes do Nascimento, outros locais já identificados são o semáforo do Instituto dos Cegos, no bairro Catolé, a Avenida Floriano Peixoto, nas Malvinas e no Centenário e os sinais próximos do Açude Velho. Esses pontos deverão receber atenção especial da Rede de Proteção Social da cidade, segundo informou o conselheiro.

Zinaldo Gomes disse não há estatísticas na cidade para mensurar essa realidade, mas considera a situação preocupante e afirma que a sociedade tem contribuído para agravá-la. “As crianças são usadas para sensibilizar as pessoas, que acabam tirando dinheiro do bolso acreditando que a atitude irá ajudar a resolver a situação de miséria dos pais, mas com isso acabam incentivando tal prática. Por mais que doa negar ajuda a uma criança faminta, a sociedade não pode contribuir”, diz. Ele contou que o Conselho Tutelar da cidade pretende realizar uma campanha de conscientização da sociedade alertando sobre a questão. Informou ainda que as notificações de famílias que exploram crianças e adolescentes nas ruas já é realizado e que os casos reincidentes são encaminhados para o Ministério Público, a Delegacia e o Juizado da Infância.

Imagem

Jornal da Paraíba

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