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VIDA URBANA

Conselhos proíbem profissionais de atenderem em USF na Capital

Local não oferece condições básicas de Saúde. Profissionais de Enfermagem e Odontologia estão proibidos por Conselhos de trabalhar na USF do Distrito Mecânico.

Publicado em 09/06/2011 às 16:56

Da Redação
Com fotos de Walter Paparazzo

A Unidade de Saúde da Família (USF) do Distrito Mecânico I e II sofreu interdição ética por parte dos Conselhos Regionais de Enfermagem (Coren) e de Odontologia (CRO). Isso significa que os profissionais dessas áreas estão impedidos de trabalhar na Unidade por falta de condições estruturais no local. A interdição foi resultado de uma inspeção do Ministério Público do Estado (MPPB), junto com outros órgãos de Saúde.

Na vistoria, foram constatados, entre outros problemas, geladeira de vacinas quebrada, piso de consultório afundando, além da carcaça de um automóvel, contendo lixo e pneus, bem em frente ao prédio da Unidade, aumentando o risco de proliferação do mosquito da dengue.



No início do mês de maio, uma vistoria seria realizada na USF do Distrito, para a constatação de irregularidades, como mofo, sala de esterilização inadequada e geladeira quebrada, que foram denunciadas ao MPPB. Mas, quando a equipe que faria a inspeção chegou ao local, verificou que o prédio estava passando por uma reforma e que o atendimento básico de saúde seria feito em um novo local, na mesma rua. A equipe de inspeção, então, ficou de voltar à unidade provisória de atendimento, para verificar as condições.

Este local foi o alvo da vistoria desta quinta. Segundo o promotor de Saúde do município, João Geraldo, que participou da inspeção, as condições de atendimento no prédio para o qual a USF se mudou são piores que as do anterior. Segundo ele, o piso do consultório odontológico está afundando, a geladeira de vacinas está quebrada e, portanto, não há vacina no local.

Outros problemas apontados pelo promotor referem-se às condições de materiais que são imprescindíveis ao atendimento. “O nebulizador está alojado diretamente no chão. O autoclave (aparelho para esterilização do instrumental médico e odontológico) está sem funcionar por falta de papel crafp (necessário para o funcionamento do aparelho)”, detalhou João Geraldo.



Há, ainda, de acordo com o promotor, um mau condicionamento de medicamentos, problemas de climatização, além da falta de privacidade entre os consultórios, já que eles são separados por divisórias baixas. “O que se fala em um se ouve no outro”, destacou o promotor de Saúde.

O promotor João Geraldo ainda lamentou a ausência de um representante da Vigilância Sanitária na inspeção. “Nós enviamos um convite para a Vigilância Sanitária, mas eles disseram que não poderiam estar presentes. Infelizmente, este é um problema que afeta diretamente a população. Mas, a Promotoria de Saúde não pode interditar o local; só a Vigilância Sanitária pode fazer isso”, explicou João Geraldo.

No final de abril, a Gerência de Vigilância Sanitária do Estado enviou um ofício à Promotoria de Saúde, informando que a entidade estava impossibilitada de participar das ações junto da Promotoria de Saúde, por conta dos vários compromissos que já tinha para o ano de 2011. A reportagem do Paraíba1 tentou entrar em contato com a Vigilância Sanitária, mas as ligações não foram atendidas.

Procurada pela reportagem do Paraíba1, por volta das 16h10, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de João Pessoa informou que a USF do Distrito Mecânico I e II estava em pleno funcionamento. A assessoria afirmou também desconhecer a realização de qualquer vistoria no local.

Participaram da vistoria à USF do Distrito Mecânico I e II, além da Promotoria de Saúde, do Coren e do CRO, os Conselhos Regionais de Engenharia e Aquitetura (Crea), de Medicina (CRM), de Farmácia (CRF) e representantes do Corpo de Bombeiros.

Imagem

Jornal da Paraíba

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