VIDA URBANA
Construção civil tem transformado CG
Vice-presidente do Sinduscon-PB diz que não há como saber quantas obras estão sendo ‘tocadas’ atualmente no município.
Publicado em 11/10/2011 às 6:30
A paisagem urbana de Campina Grande tem se transformando de forma cada vez mais rápida, graças ao ‘boom’ imobiliário que a cidade atravessa. A verticalização, marca registrada dos grandes centros do Brasil, atualmente aparece como uma forte característica na cidade. Nunca o mercado da construção esteve tão valorizado como agora.
João Batista Sales, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Paraíba (Sinduscon-PB), diz que não há como saber quantas obras estão sendo ‘tocadas’ atualmente no município, mas admite que o mercado vive sua melhor fase.
“Um edifício dura de dois a três anos para ser construído. Muitos projetos ainda serão iniciados, então não temos como dizer a quantidade de projetos que o mercado possui atualmente. De toda forma, posso dizer que nunca se construiu tanto”, afirma.
Sobre até quando deve durar esse cenário, ele argumenta que é difícil traçar uma tendência, mas acredita que, pelo menos, nos próximos cinco anos o ‘boom’ deverá permanecer. “Na verdade, o mercado imobiliário cresce à medida que cresce também o crédito. Enquanto o Governo estiver disponibilizando e aumentando suas linhas de financiamento para a habitação, o setor permanecerá aquecido. Temos a garantia de que isso será feito pelo menos nos próximos 5 anos”, argumenta.
Em termos comparativos, ele fala que Campina Grande tem aproveitado de maneira positiva o atual momento econômico e que não tem ficado para trás no quesito expansão do mercado imobiliário, se comparado a qualquer outra cidade do mesmo porte que a dela.
“Comparativamente, Campina cresce da mesma forma ou até mais do que cidades como Caruaru (PE) e Feira de Santana (BA), que são cidades que se assemelham em suas características”, revela.
O pedreiro Geraldo dos Santos Araújo, 35, conta que nunca viu tanto serviço na vida. Ele disse que atualmente chega a ganhar R$ 2 mil na profissão, por mês. “Hoje fica parado quem quer. Faz uns cinco anos que as coisas melhoraram. O salário, para quem é bom profissional, está melhor. Tem até disputa de patrões para ver quem contrata. Graças a Deus, hoje eu tenho mais orgulho de ser pedreiro”, conta.
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