Consultor sequestrado na capital é encontrado pelo GOE em Recife

Um consultor e professor de Arquitetura, de 61 anos, que desapareceu na última segunda-feira, em João Pessoa, foi encontrado por uma equipe do Grupo de Operações Especiais da Polícia (GOE) Civil na noite da última terça-feira, em um apartamento pertencente a própria vítima, localizado em Recife, Pernambuco. O homem que é natural da capital pernambucana e mora há 6 meses em João Pessoa, disse que foi rendido e sequestrado por dois homens.

Segundo o delegado do GOE, Thiago Sandes, em depoimento à polícia, a vítima disse que foi abordada por um motociclista quando estava em um posto de combustíveis na Avenida Epitácio Pessoa, que bateu no vidro do carro e fez sinal para um segundo homem que entrou armado no veículo e exigiu dinheiro para soltá-lo.

“O motoqueiro bateu no vidro do carro e apontou para outro suspeito que estava do outro lado, que entrou no veículo, mostrou uma arma de fogo e o ameaçou dizendo que queria a quantia de R$ 5 mil para que ele fosse liberado”, disse.

O consultor e professor teria dito ao sequestrador que não tinha o valor exigido por ele e o suspeito determinou que ele entrasse em contato com os familiares para conseguir levantar a quantia.

De acordo com o delegado, a vítima conseguiu fazer contato com a namorada, que achou a ligação suspeita e acionou o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop). “Ele contou que fez algumas ligações, com o telefone no modo 'viva voz' na intenção de fazer a família perceber que estava acontecendo algo suspeito. Foi quando a namorada dele acionou o Ciop, que por sua vez mobilizou o GOE”, contou.

O delegado Thiago Sandes informou ainda que, segundo a vítima, minutos depois do contato com a namorada, o idoso disse que foi levado à uma agência bancária, onde fez um saque de R$ 1 mil e entregou ao suspeito. “De lá (agência), ele foi constrangido a ir à cidade de Recife. A partir desses relatos, vamos começar a investigar o caso, checando as imagens registradas pelas câmeras de segurança dos estabelecimentos pelos quais ele disse que passou, para tentar identificar esses suspeitos”, afirmou.