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VIDA URBANA

CRM fará nova vistoria no Regional de Patos

Segundo o CRM-PB, até o dia 27 de dezembro foram realizadas dez vistorias no Hospital de Patos e nenhuma melhoria foi adotada na unidade.

Publicado em 07/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 22/05/2023 às 12:41

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) está aguardando o prazo final concedido, por meio de uma liminar, da Justiça Federal, que obriga a Secretaria Estadual de Saúde (SES) a sanar irregularidades identificadas no Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos, para, possivelmente, realizar uma interdição ética. O prazo expira no próximo dia 19.

Na hipótese de não haver mudanças, os médicos ficarão impedidos de trabalhar. A Justiça Federal também deverá aplicar multa diária de R$ 5 mil contra o Governo do Estado, caso a definição seja descumprida.

Conforme explicou o diretor de Fiscalização do CRM, Eurípedes Mendonça, desde junho de 2012, até a última fiscalização (no dia 27 do mês passado) foram realizadas dez vistorias no Hospital Regional de Patos, mas durante este tempo nenhuma melhoria foi realizada.

“Durante todo este tempo nós encaminhamos várias solicitações à Secretaria Estadual de Saúde, mas nunca obtivemos nenhuma resposta. Cada vez que visitamos o local encontramos uma situação pior. Na última fiscalização nós encontramos 110 irregularidades”, informou.

Dentre as falhas observadas no local, o diretor informou que os plantões não possuem número suficiente de médicos, como cirurgiões gerais e anestesistas; não são realizados exames como Tomografia Computadorizada; além das inúmeras deficiências na estrutura do local, especialmente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que já foi interditada no ano passado, mas voltou a funcionar de forma precária.

“Na UTI nós encontramos infiltrações e mofo. A Tomografia Computadorizada que deveria ser feita no próprio hospital, pelo fato de ser um exame de emergência para acidentados, por exemplo, é feita através de um convênio com uma clínica particular da cidade, que só libera o resultado depois de 3 dias.

Durante a nossa fiscalização, também encontramos o plantão com falta de médicos”, acrescentou Mendonça.

O presidente do CRM-PB, João Medeiros, contou que o Conselho vai aguardar o último dia do prazo dado pela Justiça Federal (de 30 dias) e que se encerrará no próximo dia 19, para solicitar uma nova vistoria e se necessário, realizar uma interdição ética no hospital. “Nós temos que agir com cautela, até porque o hospital atende cerca de 60 municípios, embora os médicos não estejam tendo condições de realizar o seu trabalho da melhor forma”, frisou.

Através da Assessoria de Comunicação da SES, a direção do Hospital Regional de Patos informou que não havia recebido nenhuma notificação, dizendo que só iria se posicionar sobre o caso, quando recebesse um relatório do CRM.

NOVA DENÚNCIA DE ERRO NO DIAGNÓSTICO

Mais um caso de erro médico pode ter ocorrido no Hospital Regional de Patos, Sertão do Estado, uma semana depois que um idoso de 83 anos morreu ao ter alimentação injetada no acesso venoso destinado ao soro. Desta vez, existe a suspeita de que houve um erro no diagnóstico de Eldivan Gomes de Souza, 27 anos. O jovem deu entrada na unidade no sábado e, depois de ser atendido, retornou para casa. No dia seguinte, com o quadro de saúde agravado, ele retornou à unidade, mas não resistiu, morrendo na tarde de domingo.

Após o óbito, levantou-se a suspeita de que a causa da morte tenha sido uma Meningite Meningocócica. Com isso, o corpo de Eldivan foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de João Pessoa, onde serão realizados exames para atestar qual foi a real causa da morte do paciente. Ainda não há previsão para a conclusão dos procedimentos e entrega do resultado.

DEFESA

Ao comentar o caso, o diretor técnico do hospital, Adilson de Albuquerque, negou que tenha havido erro no diagnostico.

“Quando ele foi atendido no sábado o diagnóstico indicou que se tratava de um quadro viral. Ele foi medicado, reagiu bem e, como não havia razões para permanecer internado, foi liberado.

No outro dia, quando piorou, ele recebeu tratamento adequado, mas o quadro evoluiu muito rápido e não houve tempo para diagnosticar o que realmente estava ocorrendo. Agora, vamos esperar o resultado dos exames, mas, pelo que já apuramos, não acredito que tenha havido erro médico”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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