VIDA URBANA
Dados sobre médicos especialistas variam 52,1% na Paraíba
Estudo preliminar divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta (12) apontou desigualdade de informações sobre oftalmologistas, primeira área analisada.
Publicado em 12/08/2015 às 17:30
Um estudo preliminar do Ministério da Saúde, cujos resultados foram apresentados nesta quarta-feira (12), indicou uma desigualdade de informações existentes sobre formação de médicos especialistas em todos os estados brasileiros. Na Paraíba, a variação foi de 52,1% para a oftalmologia, primeira área analisada. Em todo o país, a discrepância chegou a 75,6% nesta especialidade.
Para este estudo inicial, foram avaliadas as informações dos documentos do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Demografia Médica do Brasil (CFM/CREMESP) e da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), além do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS).
Os dados da Paraíba apontam para a existência de 210, 138, 52 e 181 profissionais, respectivamente, o que representa variação de 52,1%, se forem levadas em consideração residências médicas.
Outras duas áreas, cardiologia e ortopedia, também estão sendo analisadas e já apresentam um desencontro de informações. As áreas foram as primeiras escolhidas, pois são citadas entre as maiores necessidades de gestores, profissionais da Atenção Básica e usuários.
A apresentação dos dados da pesquisa foi feita pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, na Câmara dos Deputados. Os parlamentares analisam proposta que inviabiliza a criação de um cadastro nacional com informações sobre os especialistas e que ajudariam na construção de políticas voltadas para a melhor distribuição dos médicos no país. O projeto de decreto legislativo Nº 157/2015 do deputado Henrique Mandetta (DEM/MS) poderá ser votado ainda nesta semana.
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