Delegacia está fechada na cidade

Após a explosão na madrugada na última quarta-feira, que destruiu a agência do Bradesco e parte do prédio da Câmara de Vereadores da cidade de Junco do Seridó, no Seridó paraibano, moradores reclamam que a cidade ficou sem a presença das Polícias Civil e Militar. A cidade foi destaque em matéria do 'Fantástico', que denunciou a venda de explosivos, que eram usados pelas quadrilhas que atacam bancos.

De acordo com denúncias de moradores, desde a noite da última quarta-feira, a cidade está sem policiamento. A delegacia está de portas fechadas e os policiais militares não apareceram mais. A população destaca que nestas condições a cidade está entregue aos bandidos, que podem atacar a qualquer momento. “Já são três dias sem nenhum policiamento. Se acontecer qualquer coisa, não vai ter ninguém na cidade para nos atender. A delegacia está fechada e os PMs sumiram”, disse o motorista Antônio Félix da Cruz Junior, de 27 anos.

Segundo o escrivão, Lumar Medeiros, da delegacia de Santa Luzia, que atende a cidade de Junco do Seridó, todo o efetivo está dedicado as investigações sobre a explosão da agência. “De fato a delegacia de Junco do Seridó está sem ninguém. Pois desde do ataque da quarta-feira, todo o efetivo está trabalhando nas investigações”, disse.

Já o comandante da 4ª Companhia de Polícia Militar Independente (4ª CPMI), tenente Jonathan Yassaki, afirmou que desconhece o fato e que o policiamento da cidade segue normalmente. “O destacamento de Junco do Seridó, conta com dois policiais fixos que obedecem a um regime de escala diário. É importante lembrar que os PMs não ficam parados em um ponto. Durante todo o plantão, eles realizam rondas na zona urbana e rural. E sempre que é necessário reforço, guarnições da 4 ªCPMI são direcionadas para cidade, como aconteceu na última quarta-feira, após a explosão na agência", explicou o comandante.