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VIDA URBANA

Dor e superação após acidente

Charlles Julian perdeu parte da perna e teve que se adaptar à nova realidade utilizando uma prótese e aos poucos retomando as atividades.

Publicado em 15/02/2015 às 8:00 | Atualizado em 22/02/2024 às 11:34

Depois de vivenciar momentos de dor, a superação é o caminho indicado para as pessoas que estão dispostas a recomeçar suas vidas. Prova disso é o relato do ex-motorista Charlles Julian Lopes de Menezes Sousa, 34 anos, morador do bairro Presidente Médici, em Campina Grande, que perdeu parte da sua perna direita, após ter sofrido um acidente de moto há dois anos. Passado o impacto da notícia de que seria necessário amputar parte do membro, ele se adaptou à nova realidade, passou a utilizar uma prótese e aos poucos vem retomando suas atividades.

Embora tenha superado as dificuldades, na lembrança de Charlles ainda estão os instantes de sofrimento que ele viveu quando se acidentou. “O meu acidente aconteceu quando eu fui atropelado por um caminhão pipa que ultrapassou o sinal vermelho. Foi necessário fazer uma cirurgia, mas com sete dias depois necrosou e precisei fazer outras três, até que eu mesmo pedi para amputar. Eu não aquentava mais aquela situação. A possibilidade de recuperação era muito baixa e o risco de infecção era muito alto, então tomei essa decisão”, relembrou.

Após quatro meses da amputação, ele conseguiu uma prótese através da Secretaria Municipal de Saúde, que possibilitou uma melhora na realização das suas atividades diárias. Na casa onde mora foi preciso fazer algumas adaptações no banheiro, colocando um corrimão para evitar possíveis quedas, já que na hora do banho a prótese deve ser retirada. Casado e pai de dois filhos, Charlles sempre teve o apoio da família, que segundo ele sempre o incentivou a superar as dificuldades e seguir em frente.

“Hoje eu já consigo dirigir e no meu dia a dia faço tudo normalmente, sem tantas dificuldades. Só não me sinto muito bem para correr, mas tenho uma vida normal. Me locomovo tranquilamente e minha condição de amputado não me impede de ter uma rotina regular. Venho lutando para a minha reabilitação profissional, pois sou persistente e não me acomodo”, disse Charlles. Enquanto ele não consegue ser reinserido no mercado de trabalho, recebe um benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que serve para a aquisição de recursos que dê a ele mais qualidade de vida.

Para que as habilidades motoras de Charlles fossem recuperadas ele fez fisioterapia até que se adaptasse completamente à prótese e pudesse retomar suas atividades. Pensando em ajudar outras pessoas que se encontram em uma situação similar a dele, Charlles participa de projetos sociais que prestam auxílio aos amputados, seja com um apoio psicológico, seja com a garantia de que os direitos deles sejam cumpridos. “Eu não costumo me conformar com o que não está certo. Luto pelos meus direitos e tendo ajudar quem precisa”, finalizou. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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