VIDA URBANA
Em CG, apenas atividades essenciais
Mais de 200 agentes se dirigiram para os locais de trabalho, mas apenas desenvolveram as atividades essenciais dentro das unidades.
Publicado em 31/01/2013 às 6:00
Em Campina Grande, mais de 200 agentes se dirigiram para os locais de trabalho, no presídio do Serrotão e Monte Santo, mas apenas desenvolveram as atividades essenciais dentro das unidades prisionais, onde 30% do efetivo ficou trabalhando.
Na casa de detenção do Monte Santo, que abriga os presos do regime semiaberto, cerca de oito agentes realizaram o trabalho diário e os albergados foram liberados normalmente. O agente Givanildo Medeiros, contou que no Monte Santo a paralisação não afetou os trabalhos. “Aqui fica praticamento vazio durante o dia, pois os detentos são do regime semiaberto e passam o dia fora. Mesmo sabendo que a paralisação aqui não surte o efeito esperado, nós estamos na luta pela derrubada do veto da presidente”, declarou.
No presídio Regional Raymundo Asfora, o Serrotão, cerca de 200 agentes foram para o local de trabalho, mas apenas 30% do efetivo ficou dentro da unidade desenvolvendo os trabalhos essenciais.
O presidente da Associação dos Agentes Penitenciários – Aspen, Cristóvão Ribeiro, disse que em todo o complexo os trabalhos foram mantidos e que banho de sol e visitas foram suspensas para evitar movimentação por parte dos detentos.
“Os detentos permanecem encarcerados para evitar movimentação ou motim. Quanto as visitas, por determinação da secretaria, as mesmas foram antecipadas e ocorreram na última terça-feira”, declarou.
Segundo Cristóvão, representantes da categoria irão se reunir no próximo dia 21 de fevereiro, em Brasília, onde decidirão se haverá ou não uma paralisação dos agentes em todo o Brasil por tempo indeterminado.
Durante a mobilização, vários agentes seguravam estilingues numa demostração do novo tipo de arma que irão ter que usar, caso o veto da presidente não seja derrubado.
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