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VIDA URBANA

Emlur retira 1,3 mil t de lixo por dia em JP

Trabalho é realizado por aproximadamente 300 pessoas, entre elas funcionários da Emlur e de empresas terceirizadas pela autarquia.

Publicado em 28/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 12:25

Por dia, equipes de limpeza urbana recolhem 1.360 toneladas (t) de resíduos sólidos das ruas de João Pessoa. Deste total, 700 toneladas correspondem a lixo domiciliar, 580 toneladas são referentes a entulho e outras 80 toneladas são de podas de árvores. Os dados são da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

Para realizar o trabalho, cerca de 300 pessoas são mobilizadas. Entre elas estão funcionários da Emlur e de empresas terceirizadas pela autarquia. Outros 800 profissionais também saem às ruas e ficam responsáveis por executar serviços de capinação e varrição em calçadas, além de pinturas de meio-fio.

De acordo com a coordenadora de Educação Ambiental da Emlur, Alyne Monteiro, as áreas que apresentam a maior quantidade de lixo são as avenidas Cabo Branco (bairro de mesmo nome), Josefa Taveira (Mangabeira), Argemiro Figueiredo (Jardim Oceania), Mariângela Lucena Peixoto (Valentina) e Presidente Ranieri Mazilli (Cristo Redentor).

“Nos bairros periféricos, desde o Valentina até o Bessa, os descartes dos resíduos domésticos, entulho e outros materiais velhos são comuns em áreas onde não há construções”, afirmou Alyne.

Outros pontos da cidade onde o acúmulo de lixo é visível são os mercados públicos. Durante visita ao maior deles, o Mercado Central, na avenida Pedro II na capital, a reportagem encontrou muito lixo acumulado nos corredores e apenas uma lixeira disponível, que estava abarrotada.

Segundo a comerciante Josefa Miranda, 55 anos, que possui um bar e oferece alimentação, a sujeira do local se intensificou com o fim da reforma de parte do mercado e muitos clientes têm deixado de frequentar o lugar, gerando prejuízos para ela.

“Aqui não era assim não. Antes eles limpavam todos os dias e as mesas viviam cheias de pessoas durante o almoço e até mesmo para lanchar. Este ano, tudo ficou ruim. Tem semana que os agentes de limpeza nem passam, eu penso até que estão em greve”, lamentou.

PROJETOS EDUCAM

De acordo com Alyne Monteiro, o grande montante de lixo nas ruas da cidade é decorrente, especialmente, da falta de educação da população. Por isso, a Emlur está investindo em campanhas educativas direcionadas ao público adulto e infantil.

“Entendemos que é muito mais difícil conscientizar um adulto, por isso resolvemos começar com os pequenos, através da proposta intitulada “Emlur vai à escola, escola vai para a casa”, onde visitamos estabelecimentos municipais de educação, demonstrando a importância da coleta seletiva”, explicou.

Outra iniciativa é o Projeto “Limpinho 3R”, que é um programa de bonificação para os cidadãos e empresas que realizarem coleta seletiva de materiais recicláveis. Para ingressar no programa, basta solicitar o Cartão Limpinho 3R através do endereço eletrônico www.limpinho3r.com.br, ou ainda nos núcleos de coleta seletiva.

A entrega será feita no endereço utilizado no cadastro pelo usuário, no prazo máximo de 20 dias. A primeira via do cartão magnético receberá automaticamente 20 pontos, que equivalem ao valor de 20kg de material reciclado, e será gratuito.

A inserção da bonificação do cartão Limpinho 3R se dará com o crédito de pontos, decorrente da recepção do material reciclado entregue nos núcleos de coleta seletiva. Somente poderão retirar os materiais reciclados das casas e organizações cadastradas, e entregá-los aos núcleos de coleta seletiva, os agentes ambientais cadastrados no sistema Limpinho 3R. (Colaborou Nathielle Ferreira)

EM CAMPINA GRANDE

Mais de 200 toneladas de lixo são recolhidas diariamente em CG. Em Campina Grande, o lixo é recolhido três vezes por semana, em cada uma das zonas da cidade. De acordo com o secretário adjunto de Serviços Urbanos, Josivaldo Salatiel, são recolhidos diariamente entre 200 a 270 toneladas de lixo e os bairros onde mais se produzem os resíduos são José Pinheiro, Liberdade e Malvinas.

Josivaldo Salatiel informou que também existe uma parceria com as duas cooperativas da cidade, Cooperativa de Trabalhadores de Materiais Recicláveis (Cotramare) e Cooperativa de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis de Campina Grande (Catamais), quando é disponibilizado um caminhão para ajudar os trabalhadores a recolher o lixo reciclado, em vários bairros da cidade. O veículo fica à disponibilidade das entidades duas vezes por semana, para cada uma delas.

“Nós também estamos realizando um projeto para iniciar um trabalho de conscientização para a importância da separação do lixo”, frisou. O lixo produzido em Campina Grande é encaminhado para o aterro sanitário do município vizinho de Puxinanã. O secretário também contou que a cidade ainda não possui um local específico para o despejo do lixo, dentro do seu próprio território. (Colaborou Isabela Alencar)

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Jornal da Paraíba

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