VIDA URBANA
Empresa nega poluição
Assesoria diz que líquido poluente não oferece risco de contaminação ao ser misturado com água da estação de tratamento da Cagepa.
Publicado em 03/07/2012 às 6:00
A assessoria de imprensa do aterro sanitário de Puxinanã informou que o chorume produzido na compostagem do lixo é levado para a Estação de Tratamento de Bodocongó. O líquido percolado é misturado a água e ao ser colocado na Estação de Tratamento, não oferece nenhum risco de contaminação. Ao contrário do que está sendo dito, o chorume não estava sendo levado para despejo em leito de rios.
O engenheiro responsável pelo aterro, Clayton Rezende, disse que “o aterro sanitário de Puxinanã reduz o impacto ambiental, considerando que na região existiam vários lixões em operação poluindo e descartando descontroladamente o lixo. Com isso, o resultado era a infiltração do chorume e a poluição desnecessária”, defende o especialista.
“Com o aterro sanitário isso não acontece, o lixo é recebido, compactado, coberto com o solo. O chorume é drenado para uma lagoa, onde ocorre o tratamento, sendo que o fundo da célula é impermeabilizado com solo e argila própria para essa finalidade, sendo utilizada uma manta de polietileno de alta densidade”, explicou Rezende, que possui mestrado na área de engenharia.
Atualmente o aterro recebe resíduos sólidos produzidos nas cidades de Campina Grande, Puxinanã e Montadas, atendendo também dez empresas privadas.
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