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VIDA URBANA

Empresas fantasmas dão calote de R$ 1 mi

Várias mercadorias eram compradas por empresas fantasmas da Paraíba em nome de laranjas e o pagamento realizado com cheques sem fundos.

Publicado em 02/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:41

A Delegacia de Defraudações de Campina Grande desarticulou um esquema de compra e venda de aparelhos de som e equipamentos automotivos ilícitos. Várias mercadorias eram compradas por empresas fantasmas da Paraíba em nome de laranjas e o pagamento realizado com cheques sem fundos. O grupo envolvido no esquema criminoso vinha atuando desde o mês de janeiro deste ano. Um empresário foi preso na tarde da última quarta-feira acusado de receptação e mais cinco pessoas estão sendo procuradas suspeitas de envolvimento com os golpes.

De acordo com o delegado regional de Polícia Civil em Campina Grande, Iasley Almeida, cerca de dez empresas em vários estados do país tiveram um prejuízo de mais de R$ 1 milhão. Segundo o delegado, o esquema funcionava da seguinte forma: duas empresas fantasmas nas cidades de Queimadas e Campina Grande foram abertas e tinham como falso proprietário José Valdir, de nome e documentos inexistentes. Através destas duas empresas fantasmas, equipamentos de som e peças automotivas eram comprados em empresas dos estados da Paraíba, Pernambuco, Paraná e São Paulo.

Após o calote, os produtos eram revendidos para equipadoras de carro que comercializam os equipamentos. O empresário de 39 anos foi preso acusado de receptação dos produtos. De acordo com a polícia, ele tinha conhecimento de que os produtos eram provenientes de golpes e os revendia com preços abaixo do mercado, chegando a ser inferior ao preço das distribuidoras.

Centenas de alto-falantes, tweeters, caixas de som, pedestais e outros equipamentos foram apreendidos em duas lojas de Campina Grande.

Uma das vítimas do golpe, um empresário de 23 anos que não quis se identificar, contou que uma das empresas comprou R$ 70 mil em aparelhos de som, em sua empresa localizada em Recife (PE). Ele explicou como foi enganado. “O rapaz nos procurou e fechou uma grande compra de equipamentos, afirmando que iria revendê-los em sua loja na Paraíba. Ele nos pagou com um cheque de uma terceira pessoa, dizendo ter recebido o mesmo na venda de um carro. Quando percebemos que o cheque era sem fundos e fomos procurar a empresa, descobrimos que se tratava de empresa fantasma”, disse a vítima. Com os equipamentos que foram apreendidos, o empresário conseguiu recuperar R$ 30 mil.

Ainda segundo o delegado Iasley Lopes, a Polícia Civil já identificou mais cinco pessoas acusadas de estarem participando diretamente do esquema fraudulento e poderão ser presas nos próximos dias. “Quando os demais forem presos, teremos maiores detalhes de quem estava coordenando estas empresas fantasmas. Existe a suspeita de que o próprio empresário preso na última quarta-feira seja o 'cabeça', mas por enquanto ele só será autuado pela receptação dos produtos”, explicou o delegado.

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Jornal da Paraíba

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