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VIDA URBANA

Entidades querem melhorias

Entidades representativas da categoria médica entregarão ao Ministério da Saúde, carta cobrando melhorias na saúde.

Publicado em 18/10/2012 às 6:00


Hoje, quando é comemorado o Dia do Médico, entidades que reúnem a categoria vão entregar ao Ministério da Saúde uma carta em que cobram diversas melhorias na saúde, tanto a pública quanto a privada.

"A insatisfação generalizada tem sido registrada em diferentes pesquisas de opinião, estudos acadêmicos e pela imprensa, que, seguidamente, materializa a crise da saúde (pública e privada) em reportagens que exibem as filas, as longas esperas e a dificuldade de acesso aos serviços, aos médicos e outros profissionais da área", diz a carta.

O documento, que elenca propostas para a área, é assinado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), pela Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e pela AMB (Associação Médica Brasileira).

Entre as demandas para o SUS estão o aumento do financiamento público e a criação de uma carreira de Estado para o médico, que favoreça a fixação de profissionais no interior do país.

Para melhorar a saúde privada, diz a carta, são necessárias ações como uma maior regulação pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a instituição de regras específicas sobre reajustes nos contratos do plano com o médico - com indicação dos índices de reajustes e suas periodicidades - e maior transparência nos dados de cobertura das operadoras.

"O país testemunha a prevalência de interesses econômicos na prestação de serviços que deveriam ter como objetivo central a garantia do bem-estar e da vida das quase 50 milhões de pessoas que contribuem com o custeio de planos e seguros de saúde", afirma a carta.

Na semana passada, médicos do setor privado de 16 Estados pararam o atendimento aos planos de saúde que não negociam as reivindicações da categoria. São eles: Amazonas, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins, Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, São Paulo e Sergipe.

Eles reivindicam reajustes nos honorários, inserção de critérios, índices e periodicidade de reajustes nos contratos com as operadoras, reajustes coletivos para evitar a pressão sobre o médico, detalhamento nos contratos dos critérios para o descredenciamento do médico, e o fim da interferência dos planos nos atos médicos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB) Tarcísio Campos, pelo menos mil profissionais devem aderir à paralisação e cerca de 10 mil consultas e 800 cirurgias deixarão de ser realizadas. A decisão foi tomada em assembleia realizada no último dia 10 e a paralisação segue até o dia 25 de outubro. Apenas os planos Unida e Unimed seguem em atendimento regular.

O Simed reivindica reajuste de 100% no pagamento de consultas e cirurgias. Segundo o sindicato, a proposta é de que os planos paguem R$ 80 aos médicos por consulta.

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Jornal da Paraíba

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