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VIDA URBANA

Alunos da UFCG desenvolvem equipamentos de prevenção de acidentes de trabalho

Pesquisadores são do curso de engenharia de produção do campus de Sumé.

Publicado em 18/09/2019 às 17:41 | Atualizado em 19/09/2019 às 9:42


                                        
                                            Alunos da UFCG desenvolvem equipamentos de prevenção de acidentes de trabalho
Alunos da UFCG desenvolvem equipamentos para prevenção de acidentes de trabalho, na PB — Foto: Divulgação/Daniel Moura

				
					Alunos da UFCG desenvolvem equipamentos de prevenção de acidentes de trabalho
Alunos da UFCG desenvolvem equipamentos para prevenção de acidentes de trabalho, na PB — Foto: Divulgação/Daniel Moura. Alunos da UFCG desenvolvem equipamentos para prevenção de acidentes de trabalho, na PB — Foto: Divulgação/Daniel Moura

Pesquisadores do curso de Engenharia de Produção do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Sumé, estão desenvolvendo equipamentos de proteção contra acidentes de trabalho por meio de um projeto.  Os chamados EPIns - Equipamentos de Proteção Inteligentes estão sendo feitos sob orientação dos professores Rômulo Augusto e Daniel de Moura com participação de alunos que se dedicam às pesquisas de oito a dez horas por dia.

Através do projeto, o “Sistema de Alerta Inteligente”, que cria zonas virtuais de alerta e perigo acoplado a uma máquina, podendo desligar o equipamento para evitar acidentes. Também foi criado o “Leitor Inteligente de Conforto Térmico”, que ao ser instalado em ambientes de trabalho calcula ‘minuto a minuto’ o estresse térmico que o trabalhador está desenvolvendo (o Índice de Desconforto Humano).

Daniel Moura, um dos orientadores da pesquisa, explicou que os dados são enviados diretamente para a ‘nuvem’ e podem ser acessados por qualquer celular. “Os produtos se apoiam na aplicação de Segurança do Trabalho na Indústria 4.0, mais precisamente pelo uso de manufatura aditiva e Internet das Coisas”, explica.

Além da proteção em ambiente de trabalho, os pesquisadores também têm se preocupado com a sustentabilidade, através da utilização de material usado para a impressão de protótipos é biodegradável em 3D. “A manufatura aditiva (impressão 3D) é feita com um tipo de composto chamado PLA (poliácido láctico). É um produto que vem substituindo os plásticos convencionais, como sacolas plásticas de mercado, garrafas, canetas, copos, etc. Então, esse produto pode ser descartado sem poluir a natureza”, esclarece Moura.

O procurador do Trabalho, Raulino Maracajá, se reuniu com a equipe do Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT-PB) com o intuito de destinar recursos para o projeto. “O objetivo central é fazer o melhoramento de equipamentos com essa tecnologia desenvolvida aqui, no interior da Paraíba, para que possamos reduzir, drasticamente, o número de acidentes de trabalho, mortes e doenças ocupacionais”, concluiu Maracajá. Em 2018, o projeto também participou da Campanha “Abril Verde”, promovida pelo MPT-PB. 

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Bruna Couto

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