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VIDA URBANA

Equipe para plantão é obrigatória, explicou presidente

Publicado em 16/10/2011 às 8:00

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O presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), João Medeiros, explicou que nem todo hospital tem a obrigação de manter médicos de todas as especialidades. Isso vai depender do tipo de serviço oferecido. Quando o hospital é de urgência e emergência, como o Trauma de João Pessoa e o de Campina Grande, é obrigado manter em regime de plantão profissionais das seguintes áreas: anestesiologia, clínica médica, pediatria, cirurgia geral e ortopedia.

De acordo com Medeiros, os demais especialistas ficam de sobreaviso. “Os médicos podem ser acionados a qualquer instante, desde que apareça algum paciente precisando de seus cuidados”, afirmou. “De toda forma há os hospitais de retaguarda que podem atender à demanda. Em relação aos médicos de sobreaviso, caso sejam convocados, eles são obrigados a comparecer”, acrescentou.

O promotor da Saúde, João Geraldo Barbosa, admitiu a inexistência de um hospital público de referência em cardiologia. “Na verdade, para o serviço cardiológico temos o Dom Rodrigo e o Prontocor, este último teve sérios problemas de administração”, declarou. O promotor classificou a situação no Prontocor como 'absurda'. Segundo ele, a nova direção se comprometeu a corrigir as irregularidade. O Prontocor foi procurado, mas não se pronunciou a respeito do assunto.

Segundo Barbosa, o ideal seria que fossem instaladas 'ilhas de referências patológicas' distribuídas pelo Estado, para evitar a invasão nos hospitais da capital. “Se tivesse essa referência em Campina Grande e também no Sertão, a realidade seria outra”, afirmou. Na avaliação do promotor, o problema da saúde no Estado se agrava a cada dia, a ponto dos pacientes precisarem não apenas de um médico, como também da celeridade da Justiça.

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Jornal da Paraíba

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