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VIDA URBANA

Escola fecha e gera insatisfação

Escola tinha cerca de 340 alunos, que foram remanejados; pais não aceitaram decisão do Conselho Municipal de Educação.

Publicado em 26/06/2012 às 6:00


O fechamento da Escola Municipal Renato Lima, localizada no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa, causou insatisfação em pais e funcionários. A escola foi fechada por decisão do Conselho Municipal de Educação, no último dia 12, mas os alunos já haviam sido remanejados para a Escola Municipal Oscar de Castro, no mesmo bairro, em fevereiro. De acordo com a diretora do Renato Lima, Cleidivânia Moura, os pais de metade dos alunos da antiga escola não quiseram transferir os filhos para a escola Oscar de Castro.

Segundo Cleidivânia, a instituição de ensino Renato Lima tinha cerca de 340 alunos, mas nem todos os pais concordaram com as mudanças e não aceitaram colocar seus filhos na escola Oscar de Castro. “Dos nossos 340 alunos, apenas 190 vieram para o Oscar. Alguns pais reclamaram da distância da nova escola, outros não gostaram da perda do prédio antigo”, explicou.

A mãe de uma dessas crianças, Valdenice de Lima chegou a matricular sua filha de seis anos na Renato Lima, mas a notícia da mudança fez com que ela optasse por uma escola particular perto de casa. “Quando eu soube, em fevereiro, que as crianças da escola Renato Lima iam estudar na Oscar de Castro, preferi colocar minha filha em uma escola particular mesmo, que é mais perto de casa. A (escola) Oscar de Castro é muito distante e isso atrapalha”, afirmou. Apesar do gasto que tem com a escola particular, Valdenice explicou que essa foi a melhor alternativa.

“Os gastos não compensam, mas tenho que pensar no que é melhor para minha filha e também para mim”, ponderou. Além disso, o tamanho do colégio foi um dos pontos que Valdenice ponderou antes de se recusar a colocar sua filha no Oscar de Castro. “Juntando as duas escolas, ia ser muita criança junta para eles darem atenção e isso eu não acho que seja bom”, afirmou.

Os alunos que seguiram para a Oscar de Castro ocuparam as seis salas ociosas que haviam na instituição e agora estão assistindo aula normalmente. Os funcionários da antiga escola Renato Lima também foram remanejados, tanto para a Oscar de Castro quanto para outras escolas. “Eu vim com meus 32 funcionários para cá. Alguns já foram transferidos para outros lugares e outros ainda vão ser”, contabilizou a diretora Cleidivânia.

Para ela, além da recusa dos pais em aceitarem as mudanças, houve também prejuízo em relação à história da escola. “A escola fez 45 anos em 2012. Tínhamos uma história, tradição, mas isso se perdeu”, disse.

Os alunos, segundo Cleidivânia, ainda estão se adaptando às novas instalações. “Esse colégio é maior, então isso está sendo um impacto para algumas das crianças”, avaliou.

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Jornal da Paraíba

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