VIDA URBANA
Estado e Prefeitura de CG vão ajudar o Hospital Pedro I
Governos Estadual e Municipal irão liberar recursos humanos e financeiros para tirar o Hospital Pedro I da crise e desobstruir o Trauma.
Publicado em 01/09/2012 às 6:00
Na tentativa de livrar o Hospital Pedro I da crise financeira e desobstruir o Hospital de Trauma e o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, ficou acordado que os governos Municipal e Estadual vão liberar recursos humanos e financeiros que tentarão conter a adversidade no Pedro I.
O acordo foi firmado no Ministério Público ontem pela manhã, com o intuito de que, a partir da próxima segunda-feira, o trabalho do Pedro I seja renovado. Caso os governos não atendam a determinação, poderão receber uma multa de R$ 10 mil por dia.
O promotor da Saúde, Luciano Maracajá, explicou que a convocação partiu da necessidade de encontrar uma solução para a superlotação do Hospital de Trauma da cidade, que realiza cerca de 800 procedimentos mensais, principalmente nas áreas de Ortopedia e Traumatologia.
Segundo o diretor técnico do Trauma, Flawber Cruz, o Estado disponibilizará médicos ortopedistas, anestesiologistas e intensivistas para o atendimento no Pedro I. “Vamos disponibilizar dois ortopedistas e um anestesiologista de segunda-feira a sexta-feira, além de um intensivista durante quatro dias da semana”, informou.
Com essa intenção, o Trauma também pretende diminuir de 800 para 600 procedimentos mensais, amenizando dessa forma a capacidade de atendimento. De acordo com a secretária Municipal de Saúde, Marisa Agra, o município passará a contribuir através de recursos financeiros. “O município vai fazer uma retaguarda para o Isea, através dos atendimentos obstetrícios. A expectativa é de que sejam realizados no Pedro I cerca de 200 atendimentos desse tipo por mês, que serão pagos duas vezes mais do que a tabela SUS”, informou.
O diretor administrativo do Pedro I, Joanilson Marinho da Silva, disse que a partir de agora a unidade de saúde vai fazer 200 cirurgias na área de Ortopedia para o Trauma e 120 partos para o Isea.
Comentários