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VIDA URBANA

Falta de água em Campina Grande vai além do racionamento

Diversos bairros de Campina Grande estão ficando até oito dias sem abastecimento de água, tempo maior que o proposto pela Cagepa. 

Publicado em 04/02/2015 às 7:08 | Atualizado em 23/02/2024 às 15:58

Conviver com o racionamento de água durante o fim de semana é um desafio para muitas famílias de Campina Grande que há quase dois meses enfrentam essa nova realidade. Mas se a falta de água chegasse a sete ou oito dias em vez de 36 horas como está acontecendo? Pois é essa a realidade nos bairros do Mutirão, Ramadinha I e II, Serrotão, Jardim Tavares, Jardim Europa, Santo Antônio, Vila Castelo Branco e outros que enfrentam um racionamento bem maior do que o proposto pela Cagepa.

O intervalo sem água é tão grande nesses locais que muitos moradores que se prepararam para estocar água estão vendo seus reservatórios secarem bem antes de perceber qualquer sinal de água pelos canos e torneiras. É o que aponta Daniel Figueiredo, 38 anos, morador da Vila Castelo Branco, há oito dias está sem água encanada. Ele apontou que acorda várias vezes à noite para checar se ao menos de madrugada a água chega de passagem pela rede de abastecimento de sua rua.

“Eu comprei mais três grandes reservatórios de água para ver se não sofria muito, mas está cada dia pior. Durante o fim de semana já não tem água, e eu fico de segunda a sexta-feira de tocaia à noite para ver se chega um pouco na torneira que dê para encher algum balde. Mas nem isso. O que eu sei é que a água está muito fraca, e nas casas onde ela ainda chega todo mundo abre as torneiras e ela não tem força para chegar até aqui. É uma situação calamitosa”, disse.

Essa justificativa apontada por Daniel Figueiredo foi confirmada por Simão Barbosa, gerente-regional da Cagepa Borborema, apontando que o sistema de distribuição do município está operando no seu limite e que por isso tem sido comum em várias localidades a água chegar com pouca força ou ter mais dificuldade ainda para chegar. Segundo ele, a situação piora quando são detectados vazamentos que obrigam o fechamento de determinadas redes para que o problema seja reparado.

“Qualquer vazamento que tenha de ser fechado, quando volta a força da água não é mais a mesma. Isso (o abastecimento) leva tempo para ser normalizado. E temos que lembrar que estamos operando com 36 horas a menos, que é o tempo do racionamento, e isso faz com que o sistema seja sobrecarregado. As pessoas também precisam continuar racionando, para que a água chegue em todas localidades. Ao contrário disso, esse situação vai continuar acontecendo.

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Jornal da Paraíba

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