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VIDA URBANA

Falta de médicos deixa hospital do Estado sem cirurgias eletivas

Hospital Infantil Arlinda Marques está sem cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial desde maio deste ano. Cerca de 300 cirurgias deixaram de ser feitas neste período.

Publicado em 22/07/2009 às 12:04

Maurício Melo

O Hospital Estadual Infantil Arlinda Marques está sem fazer cirurgias eletivas desde o final do mês de maio deste ano. São quase 300 cirurgias pediátricas de pequeno, médio e grande porte que deixaram de ser feitas neste período, já que no ano de 2008 eram feitas em torno de 150 cirurgias mensais. A denúncia é da Cooperativa dos Cirurgiões da Paraíba (Coopecir-PB).

Segundo Marcus Maia, presidente da cooperativa, o hospital também não está realizando o atendimento ambulatorial dos pacientes cirúrgicos, deixando cerca de 800 crianças sem consultas a cada mês. "Não há nenhum médico contratado para fazer este atendimento", revelou completando que já teria comunicado à Secretaria Estadual de Saúde a necessidade de contratação de maisprofissionais.

"Todos os médicos cirurgiões contratados pelo Arlinda Marques são plantonistas. Não temos como atender os casos de urgência e emergência, as cirurgias eletivas, que são agendadas, e ainda fazer o atendimento ambulatorial. Isto comprometeria o atendimento e os serviços seriam prejudicados", contou Maia.

Marcus disse que até o ano passado era assim que acontecia o atendimento, mas que em janeiro os cirurgiões resolveram não mais antender desta maneira. "Nós estávamos fazendo para ajudar a população que necessita de atendimento, mas isso estava comprometendo nosso trabalho", explicou. "O Estado precisa resolver este problema de uma vez contratando maisprofissionais ou fazendo novos contratos que prevejam o atendimento eletivo e ambulatorial".

Ele acrescenta que seriam necessários, no mínimo, três cirurgiões de plantão e um no ambulatório a cada expediente no hospital. Sem o Arlinda Marques realizar essas cirurgias eletivas, os pacientes ficam sem ter a qual hospital recorrer, já que além do hospital estadual, a população conta apenas com o Hospital Universitário Lauro Wanderley para esse tipo de atendimento. No Arlinda Marques existem 14 cirurgiões pediátricos.

A Secretaria de Saúde informou, através de sua assessoria, que apresentou aos médicos da Cooperativa quatro propostas, mas todas foram recusadas. Uma delas propunha a remuneração extra pelos plantões com valor superior ao que eles recebem pela cooperativa. A assessoria informou ainda que a reivindicação feita pelos médicos é proibida pelo Ministério Público e o Tribunal de Contas.

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Jornal da Paraíba

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