VIDA URBANA
Falta estacionamento no Campus I da UFPB
Dificuldade para estacionar, acontece principalmente, nos horários comerciais, quando o fluxo de pessoas fica mais intenso no campus.
Publicado em 13/04/2012 às 6:30
Servidores e estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) reclamam da falta de espaço para estacionamento de veículos, no Campus I, que funciona às imediações do bairro de Castelo Branco, em João Pessoa. Eles alegam que os espaços disponíveis estão sendo suprimidos pelas obras de ampliação da instituição e que enfrentam dificuldades diárias para estacionar os carros.
O problema ocorre, principalmente, nos horários comerciais, quando o fluxo de pessoas fica mais intenso no local. Nas áreas mais movimentadas, a exemplo das imediações do prédio da Reitoria e da Biblioteca Central, é visível a dificuldade de encontrar vagas. O principal motivo é a concentração de serviços.
Além dos prédios acadêmicos, esses trechos reúnem agências de três bancos diferentes, livrarias, restaurante e as sedes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (Aduf/PB).
O funcionário público Aluízio José dos Santos, 57 anos, trabalha no Centro de Tecnologia da UFPB e conta que a falta de estacionamento não é problema comum apenas nesse trecho.
Ele conta que as áreas próximas aos Centros de Ensino também ficam completamente lotadas de carros nos horários de aula.
“Quem chega aqui antes das 8h, encontra vagas com facilidade.
Mas, se passar desse horário, a coisa complica. Eu mesmo costumo ficar rodando aqui em busca de espaço e muitas vezes deixo meu carro há mais de cem metros de distância do local onde trabalho”, lamenta.
A professora Regina Beahar também lamenta a situação. “Eu costumo ter a sorte de encontrar um carro saindo do local, no mesmo momento que chego. Mas sei que a situação das vagas aqui está difícil”, observa.
Em cinco anos, a comunidade acadêmica subiu de 21.700 para 42.500 pessoas. De acordo com a assessoria de imprensa da UFPB, em 2005, a instituição possuía 17 mil alunos, 1.200 professores e 3.500 servidores. Em 2011, já eram 33 mil alunos presenciais, 2.500 professores e 3.500 servidores. Além disso, houve aumento na circulação de pessoas, com chegada de 1.500 funcionários terceirizados e de dois mil operários que trabalham nas quase 100 obras em andamento na universidade.
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