VIDA URBANA
Faltam corpos para aulas de anatomia na Universidade Federal
Aulas de anatomia estão precisando de cadáveres para estudo
Publicado em 06/05/2012 às 8:00
Faltam corpos para as aulas de anatomia na UFPB. A situação, que já foi denunciada pelo JORNAL DA PARAÍBA em 2011, ainda não teve uma solução. Conforme André Vidal, estudante de Medicina e monitor da disciplina de anatomia na UFPB, existem peças cadavéricas no laboratório com mais de dez anos de uso.
Afora isso, em alguns anos chegam um ou dois corpos para serem estudados por todos os alunos da área de saúde da UFPB. “Tem poucos corpos e as peças já estão muito desgastadas. A qualidade da monitoria diminui bastante, porque ficam muitos alunos para poucas peças, tornando o aprendizado deficiente”, lamentou André, ao acrescentar que o ideal era que chegassem uns cinco corpos por semestre.
Nas universidades particulares, por sua vez, há cadáveres 'em abundância'. Na Ciências Médicas, conforme os alunos, há corpos que nunca foram utilizados. Na Famene, a situação é semelhante: em média cada aluno estuda 'sozinho' um cadáver, conforme os próprios estudantes. “São peças belíssimas. Acho que eles têm uns 200 corpos”, comentou a aluna do 11º período, Andréa Correia.
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