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VIDA URBANA

Família já suspeitava de Jefferson Oliveira

Suspeito chegou a distribuir cartazes com a foto da criança e participou de cultos; caso gerou revolta entre os moradores do bairro.

Publicado em 10/04/2013 às 6:00


O suspeito Jefferson Oliveira já havia sido reconhecido, através do retrato falado, pelo avô de Fernanda Ellen, porém a informação não foi repassada à Polícia Civil. “Eu não imaginei que fosse ele por causa da proximidade que existia. Mas então eu passei a observar o comportamento. Sempre que me via ele falava, mas há um tempo ele se escondia quando me via e já não falava comigo”, contou o pai de Fernanda Ellen, Fábio Júnior Cabral.

O suspeito chegou a distribuir cartazes com a foto da criança e participou de cultos. O caso gerou revolta entre os moradores do bairro e levou um grande número de pessoas ao local na manhã de ontem para prestar solidariedade à família. Amigas da menina se emocionaram ao descrevê-la. “A gente estudava juntas desde pequenas, ela era uma menina alegre. Agora nós queremos justiça”, afirmou Stephany Neves.

Para Jefferson Cabral, tio de Fernanda Ellen, a resposta ao crime não foi dada pela polícia, que não teria se empenhado nas investigações do desaparecimento. “Nós desconfiamos do comportamento dele e avisamos ao delegado na sexta-feira (5 de abril) e ele disse que iria averiguar. Até ontem (segunda-feira), ele não tinha feito nada, então meu irmão ligou para ele e disse que se não fosse feito nada nós mesmos iríamos agir”, revelou Jefferson Cabral.

O delegado Aldrovilli Grisi afirmou que pediu calma ao pai de Fernanda Ellen e explicou que as investigações estavam sendo feitas. Através de mensagens de celular, os familiares de Fernanda Ellen foram informados que a menina estava muito perto de casa e, além disso, que o responsável pelo crime era uma pessoa próxima.

Segundo o delegado Aldrovilli Grisi, a família da menina chegou a ser alvo de extorsão.

PERÍCIA
O corpo encontrado foi encaminhado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) para realização de exames de necropsia, arcada dentária e DNA. De acordo com o gerente de Identificação Criminal e Civil do instituto, Israel Aureliano, o primeiro exame revela a causa da morte e se houve crime sexual. “Também foram coletadas amostras do solo, buscando estimar a data em que o corpo foi enterrado. Além disso, dentro da casa foi realizado exame com luz forense, que mostra vestígios biológicos, como sangue e esperma, coletados em pedaços de colchões e lençóis”, revelou o perito. O resultado dos exames e do DNA devem ser entregues ao delegado Aldrovilli Grisi em 10 dias. A Polícia Civil já detém amostras da mãe da menina e do indiciado. (Colaborou Luzia Santos)

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Jornal da Paraíba

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